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Banco Central pode sinalizar redução da Selic em maio; entenda

A expectativa é que a redução da Selic ainda não aconteça na próxima reunião do COPOM. Entenda o caso e o que muda se a Selic baixar.

As próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, acontecerão nos dias 21 e 22 de março. Contudo, a expectativa é que ainda não seja o momento em que o órgão anunciará a redução da Taxa Selic, atualmente em 13,75%.

Ou seja, mesmo com a sinalização do governo Lula (PT), de que é necessário cortar juros no Brasil, a aposta do mercado é que a redução da Selic aconteça, no mínimo, em maio. Entretanto, para que a expectativa se cumpra, o comitê deve sinalizar no comunicado e na ata de reunião, a possível queda da Selic, após o encontro ser finalizado.

Realidade do mercado aponta para a redução da Selic em breve

De acordo com especialista do mercado financeiro, tudo indica que a tão sonhada Taxa Selic mais baixa, se tornará uma realidade para o governo federal, entre maio e junho. Afinal, após a quebra dos bancos americanos e a oscilação do mercado internacional, nas últimas semanas, vários operadores voltaram a apostar no Brasil.

Porém, para que um número maior de investimentos ocorra, a redução da Selic é necessária. Segundo o sócio-diretor da MacroSector Consultores, Fábio Silveira, a tendência é que o IPCA fique em torno de 3%, com queda maior do que nos últimos meses. Com isso, até mesmo a meta de inflação, atualmente em 5,5%, pode acompanhar a descida.

Novo plano fiscal do governo Lula pode aquecer a economia brasileira

Por fim, é importante destacar que a redução da Selic pode ser potencializada após o ministro da Economia, Fernando Haddad, tornar público o novo desenho que pretende controlar os gastos do governo. Isso porque, com a medida, o mercado pode ficar mais tranquilo quanto às taxas de juros e investimentos.

Para agentes do mercado, é possível que a redução da Selic, a considerar o final do ano de 2023, atinja pelo menos 12,75%. Além disso, já existem gestores de fundos e bancos que anteciparam os ciclos de cortes de juros, apostando na queda da taxa Selic.

Em resumo, todas as possíveis mudanças de juros que o Banco Central podem promover ao longo dos meses precisam cumprir os objetivos da instituição, que são: manter a inflação sob controle; preservar a estabilidade do sistema financeiro; reduzir a flutuação de atividades econômicas e, por fim, fomentar o emprego em todo o país.

Imagem: KeyFame e M.Antonello Photography / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital