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BB e Caixa saem da Febraban após manifesto que pede pacificação política

O ministro da Economia, Paulo Guedes e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, receberam um aviso dos dois bancões públicos do Brasil. Em suma, a Caixa e o Banco do Brasil (BB), decidiram deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O anúncio ocorre, por conta de um manifesto que deve ser publicado.

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BB e Caixa saem da Febraban após manifesto que pede pacificação política

Em suma, o motivo da saída da Febraban, se deve a um manifesto que a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), vai publicar na terça-feira (31). O documento pede a harmonia entre os 3 Poderes, e tem a Febraban como um dos remetentes. Assim, os bancões consideram que o manifesto é um documento com um “tom político contrário ao governo”.

Apesar do manifesto não citar o nome de Jair Bolsonaro, os bancões dizem que o documento tem um tom de hostilidade contra o presidente. O documento pede a aproximação e cooperação entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Além disso, o texto assinado pela Febraban pede a atenção ao enfrentamento da pandemia, e ações econômicas. 

Vale ressaltar, que a relação dos bancões com os privados já estava ruim na Febraban. Para o BB e a Caixa, os bancos privados estão, há mais tempo, impondo a sua vontade, passando por cima dos bancos públicos. E assim, “essa história funcionou como a gota d’água”. Inclusive, agora os bancos pensam em criar uma associação nacional dos bancos públicos.

O que os levou a tomar essa decisão?

Em suma, os bancões públicos contestam uma parte específica do manifesto:

“As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional. E sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos. E assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população”.

Para eles, “o Brasil já está crescendo, a economia está em ‘retomada em V’ e já está gerando empregos”. Dessa forma, o manifesto não faz sentido.

Por fim, os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU), e o Ministério Público Federal (MPF), podem questionar essa saída. Inclusive, podem caracterizar o ato como uma ingerência política. Além disso, o desligamento dos 2 maiores bancos da Febraban pode ter consequências em “objetivos comuns”, como a reforma tributária.

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Imagem/Reprodução: Banco do Brasil