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Bíblia vai a leilão por quase R$ 260 milhões

Não se trata de uma bíblia comum, mas de um achado histórico do século X. Saiba todos os detalhes do pregão previsto para maio.

A sociedade de venda por leilões Sotheby’s colocará para arremate no dia 16 de maio uma bíblia por quase R$ 260 milhões. Conforme explica a Forbes, o exemplar, chamado de Sassoon Codex, pertenceu a um dos maiores bibliófilos da história.

Segundo a publicação, David Solomon (Suleiman) Sassoon era um colecionador de achados hebraicos e judaicos do final do século XIX e início do século XX. Nesse sentido, o item que será leiloado faz parte de sua coleção – o “Ohel Dawid”, descrito como “o trabalho da sua vida”.

Logo, não se trata de uma bíblia comum, mas parte de um dos mais completos códigos hebraicos.  Atualmente, a Sassoon Codex está sendo ofertada pelo investidor suíço e produtor de cinema Jacqui (Jacob) Eli Safra, sobrinho do banqueiro libanês-brasileiro Edmond Safra.

Bíblia do século X tem estimativa de preço recorde

Em outras palavras, ele tem sido, nos últimos anos, o guardião do registro certificado como original do século X. De acordo com a Forbes, o Codex entra em leilão com a maior estimativa de preço para um livro ou manuscrito já ofertado pela Sotheby’s até o momento: US$ 50 milhões (R$ 258 milhões).

Consequentemente, a chance de que ele atinja, ou ultrapasse, essa estimativa recorde é muito baixa. Assim, é possível que o item acabe em uma instituição que o torne mais acessível ao público.

A princípio, o valor da peça – além de sua raridade e valor históricos– se justifica por sua integridade. Do mesmo modo, o Sassoon Codex e seus 24 “livros”, organizados em três seções, é o mais próximo disponível do chamado Antigo Testamento da bíblia.

Antes de pregão, item sairá em turnê

A peça participará de uma pequena turnê de exibições públicas após 40 anos. Primeiramente, a bíblia será exposta por 6 dias em Londres, capital da Inglaterra, a partir desta quarta-feira (22). Posteriormente, o Codex será levado para o Museu ANU do Povo Judeu, em Tel Aviv, Israel.

Por fim, será atração em três cidades dos EUA: Dallas, Los Angeles e Nova York. Anteriormente, a coleção de Solomon começou a ser leiloada, ou doada, entre 1975 e meados da década de 1990. Parte do acervo que não foi vendida segue na Universidade de Toronto.

Imagem: I. Grasbergs / Shutterstock