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Contratações na área de tecnologia despencaram em dezembro de 2022

Resultado foi o pior para setor desde maio de 2020, e é registrado em período de onda de demissões em massa na área de tecnologia. Confira!

As contratações na área de tecnologia despencaram 88,3% em dezembro de 2022, no comparativo com o mesmo período do ano passado. Assim, as 427 contratações no último mês do ano passado representaram a pior marca para o setor desde maio de 2020.

De acordo a Folha de São Paulo, esses dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Nesse sentido, o governo usa essas informações para acompanhar a situação da mão de obra informal no Brasil.

Segundo o jornal, ainda que os números possam ser considerados positivos para a área de tecnologia, estão abaixo das 3.645 admissões em dezembro de 2021. Além do mais, no comparativo com novembro de 2022, o corte verificado no mês seguinte foi de 89,6%.

As demissões em massa na área de tecnologia

Seja como for, a área de tecnologia, como um todo, tem registrado episódios reiterados de demissões em massa – em todo o mundo e no país também. Anteriormente, em dezembro de 2022, a Buser, startup brasileira de transporte, anunciou um corte de 30% em sua equipe.

Do mesmo modo, o Twitter não conta mais com funcionários no Brasil após ter sido adquirido pelo bilionário Elon Musk. Desde que a rede social trocou de dono, a folha de pagamento foi e tem sido reduzida. Além disso, 2023 já começou com o Google anunciando a demissão de 12 mil funcionários.

Imediatamente, 70 trabalhadores da empresa no Brasil foram para no olho da rua. Frequentemente, os executivos da área de tecnologia botam as demissões que promovem na conta da instabilidade da economia global. Porém, um documento indica que os motivos aqui podem ser outros.

Pressão por lucro e as vantagens de ter curso superior

Conforme a Folha de São Paulo apurou, trata-se de uma correspondência vazada da TCI Fund Management, empresa de gestão de fundos e investidora da Alphabet, conglomerado que possui o Google. A carta evidencia a pressão de acionistas pelo aumento das margens de lucro da empresa.

Assim, esse objetivo pode ser alcançado a partir da redução de despesas com pessoal e redução de salários. Por fim, os dados do Caged ainda apontam que profissionais de informática com curso superior foram mais contratados na área de tecnologia que seus colegas de nível médio.

Imagem: Roman Samborskyi / shutterstock.com