Bitcoin sofre sua pior queda semanal nos últimos meses
A criptomoeda caiu mais 12% e inicia a semana se mantendo próximo da marca dos US$ 42 mil
Na última semana, o Bitcoin teve sua pior queda em relação aos últimos meses. A maior criptomoeda do mundo perdeu 37% do seu valor e atingiu uma mínima de quase US$ 41 mil. A última queda foi em novembro de 2021, cujo atingiu um pico de US$ 58 mil.
Um dos principais motivos para esta desvalorização do Bitcoin é o aumento de juros promovido pelo Banco Central norte-americano. Por conta disso, outras criptomoedas também estão cedendo à pressão de venda.
Na última sexta-feira (7), o valor do Ethereum cedeu 3,16%, enquanto a Binance Coin e a Solana despencaram 1,44% e 4,44%, respectivamente.
O ano de 2021 foi promissor para o mercado cripto, porém, analistas acreditam que o Bitcoin está se aproximando novamente da chamada “Cruz da morte”, um indicador técnico registrado quando a média móvel de 50 dias cai abaixo da média móvel de 200 dias.
Outro motivo principal para essa instabilidade das criptomoedas é que o Fed (Federal Reserve) não cumpriu a promessa de não aumentar as taxas de juros até 2024. Somente este ano, o sistema de bancos centrais aumentou as taxas três vezes.
As ações de tecnologia são as mais afetadas pelo aumento das taxas, e as oscilações de preço mostram que o Bitcoin se comporta mais como uma ação de tecnologia do que um ativo porto-seguro. Assim, este aumento de taxas não é benéfico para as criptomoedas.
No último fim de semana, foi divulgado por Goldman Sachs um relatório prevendo que o Fed poderá aumentar a taxa de juros nos Estados Unidos pelo menos 4 vezes em 2022. Vale ressaltar que o Bitcoin atingiu uma máxima histórica de US$ 69 mil e caiu 40% desde então por conta destas taxas.
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Imagem: AlekseyIvanov / Shutterstock.com