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Bloqueio cautelar do PIX: veja como funciona

O bloqueio cautelar do PIX é mais uma funcionalidade que busca trazer mais segurança nas transações entre usuários. Entenda!

O Banco Central possui diversas funcionalidades em relação a um de seus principais métodos de transferências a fim de aumentar a segurança dos usuários. Um deles, portanto, é o bloqueio cautelar do Pix.

Logo, as instituições financeiras utilizam essa função quando há uma suspeita de fraude. Ela permite que haja o bloqueio dos recursos recebidos para que o banco possa analisar a situação. Saiba mais informações sobre a ferramenta a seguir.

Como funciona o bloqueio cautelar do PIX?

Celular com a logo do Pix na tela e diversas notas de R$ 50,00 ao fundo.
Imagem: Alexandre Tavares Silva / shutterstock.com

De acordo com o Banco Central, esse é um mecanismo exclusivo do Pix para que as transferências entre os usuários ocorra de maneira mais segura. Logo, caso o banco detecte uma transação suspeita, haverá o bloqueio imediato do dinheiro enviado a essa conta, podendo durar até 72 horas.

Veja também: Veja o passo a passo de como cadastrar chave PIX na Caixa

Sendo assim, durante esse período, a instituição financeira utilizará o bloqueio cautelar do Pix para fazer uma análise mais detalhada da situação. O recebedor receberá uma notificação sobre a utilização dessa funcionalidade.

Assim, se houver comprovação de fraude, a quantia transferida será devolvida ao pagador. Caso contrário, o banco encerra o bloqueio cautelar e devolve os recursos ao recebedor. Assim, também haverá uma notificação quando o dinheiro cair na conta.

O que o banco analisa ao bloquear uma transferência?

Durante esse bloqueio, o banco faz uma série de levantamentos em relação a conta bancária do possível golpista. Entre os pontos, estão a quantidade de notificações vinculadas ao recebedor sobre possíveis infrações, como à sua chave Pix e o número da conta. Ainda, considera-se o horário da transação e o perfil do usuário que fez o pagamento.

Ainda, as instituições também analisam a recorrência em que esse pagador faz transferências via Pix ao recebedor em questão. Há outros fatores considerados, a depender de cada banco que faz essa avaliação.

Por fim, de acordo com o Banco Central, o recebedor que está sob o bloqueio cautelar do Pix pode pedir a devolução do dinheiro a quem pagou.

Imagem: Alexandre Tavares Silva / shutterstock.com