O Banco Central possui diversas funcionalidades em relação a um de seus principais métodos de transferências a fim de aumentar a segurança dos usuários. Um deles, portanto, é o bloqueio cautelar do Pix.
Logo, as instituições financeiras utilizam essa função quando há uma suspeita de fraude. Ela permite que haja o bloqueio dos recursos recebidos para que o banco possa analisar a situação. Saiba mais informações sobre a ferramenta a seguir.
Como funciona o bloqueio cautelar do PIX?
De acordo com o Banco Central, esse é um mecanismo exclusivo do Pix para que as transferências entre os usuários ocorra de maneira mais segura. Logo, caso o banco detecte uma transação suspeita, haverá o bloqueio imediato do dinheiro enviado a essa conta, podendo durar até 72 horas.
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Sendo assim, durante esse período, a instituição financeira utilizará o bloqueio cautelar do Pix para fazer uma análise mais detalhada da situação. O recebedor receberá uma notificação sobre a utilização dessa funcionalidade.
Assim, se houver comprovação de fraude, a quantia transferida será devolvida ao pagador. Caso contrário, o banco encerra o bloqueio cautelar e devolve os recursos ao recebedor. Assim, também haverá uma notificação quando o dinheiro cair na conta.
O que o banco analisa ao bloquear uma transferência?
Durante esse bloqueio, o banco faz uma série de levantamentos em relação a conta bancária do possível golpista. Entre os pontos, estão a quantidade de notificações vinculadas ao recebedor sobre possíveis infrações, como à sua chave Pix e o número da conta. Ainda, considera-se o horário da transação e o perfil do usuário que fez o pagamento.
Ainda, as instituições também analisam a recorrência em que esse pagador faz transferências via Pix ao recebedor em questão. Há outros fatores considerados, a depender de cada banco que faz essa avaliação.
Por fim, de acordo com o Banco Central, o recebedor que está sob o bloqueio cautelar do Pix pode pedir a devolução do dinheiro a quem pagou.
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