Bolsonaro culpa parlamentares por cortes no Orçamento de 2022
Por outro lado, Bolsonaro manteve no Orçamento R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (27) a necessidade de fazer cortes no Orçamento de 2022. Contudo, ele culpou os parlamentares pelo ocorrido. De acordo com Bolsonaro, a medida é necessária porque deputados e senadores “inflaram” as previsões de receitas previstas para este ano.
Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o Congresso “desempenhou seu trabalho buscando atender às demandas do país ao conceber o Orçamento, que foi construído junto com o governo e ministérios.” Para saber mais sobre o ocorrido, confira a seguir.
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Bolsonaro culpa parlamentares por cortes no Orçamento de 2022
Com isso, Bolsonaro sancionou, com vetos, o Orçamento de 2022. Ao todo, esses vetos cortaram R$ 3,18 bilhões em despesas. Esse valor seria dividido em áreas extremamente importantes, como pesquisas científicas, políticas públicas para indígenas e quilombolas, para reforma agrária e regularização fundiária; além de apoio financeiro para políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres.
Por outro lado, Bolsonaro manteve no Orçamento a previsão de R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral e uma da reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários. Se realizado, o aumento ocorre em pleno ano eleitoral.
Por fim, em justificativa encaminhada ao Congresso, o Bolsonaro informou que os valores foram cortados para ajustar o Orçamento às despesas obrigatórias de pessoal e encargos sociais. Ele também rebateu as críticas que vem recebendo desde a decisão.
“Estão me esculhambando em Santa Catarina [a imprensa], mas a gente vai recompor ao longo do ano porque tem excesso de arrecadação. Mas é impressionante a crítica. Por que não criticou os parlamentares que inflaram o orçamento?”
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Imagem: BW Press / Shutterstock.com
