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Bolsonaro cogita editar decreto para que as pessoas voltem ao trabalho: ‘tem que enfrentar o vírus como HOMEM’

O presidente Jair Bolsonaro disse que, neste domingo (29), está “com vontade” de editar um decreto já na segunda-feira que vai permitir que todos os trabalhadores que precisem estar em atividade para sustentar suas famílias retomem suas atividades. Bolsonaro ainda insiste que as pessoas voltem a trabalhar, mesmo depois de várias medidas de restrição à circulação tenham sido tomadas por vários estados e municípios para conter a disseminação do coronavírus. Ele ainda vai contra a recomendação do seu próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que é a favor do isolamento horizontal da população.

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Bolsonaro cogita editar decreto para que as pessoas voltem ao trabalho

A declaração foi dada para jornalistas quando o presidente retornou ao Palácio da Alvorada depois de sair neste domingo para visitar o hospital das Forças Armadas (HFA) e as cidades-satélite de Taguatinga e Ceilândia, no Distrito Federal.

“Eu estou com vontade, não sei se vou fazer, baixar um decreto amanhã: ‘toda e qualquer profissão legalmente, existente, ou aquela que é voltada para a informalidade se for necessária para o sustento dos seus filhos, para levar o leite para seus filhos, arroz e feijão para sua casa, vai poder trabalhar’”, afirmou o presidente. Ele ainda disse que está estudando a edição deste possível decreto, pois avalia que seja “justo”.

Além disso, ele voltou a criticar as medidas de isolamento e e os efeitos que isso causa na economia, que classificou como “desastrosos”. O presidente ainda chegou a atribuir o aumento da violência doméstica em meio à crise do coronavírus. Ele entende que isso se deve ao fato de que falte pão nas casas das pessoas.

“Tem mulher apanhando em casa. Por que isso? Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Como é que acaba com isso? Tem que trabalhar, meu Deus do céu. É crime trabalhar?”, disse.

Por fim, ele justificou a sua saída neste domingo, mesmo contrariando orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que as pessoas restrinjam a circulação no mínimo necessária para conter a pandemia. Ele disse que estava trabalhando e que é o dever do presidente estar ao lado do povo.

“Eu também estou trabalhando. Eu considero essa minha atividade um serviço. Estou do lado do povo para saber quais são os problemas. Eles querem voltar ao trabalho”, disse.

“Eu vou para o meio do povo. Quem me critica não vai. Duvido que vá.”

Enfrentar o vírus como HOMEM

O presidente disse ainda que é preciso enfrentar o vírus “como homem, não como moleque”.

“O vírus está aí, Vamos ter que enfrentá-lo. Mas enfrentar como homem, pô! Não como moleque, Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida! Todos nós iremos morrer um dia”, afirmou.

O presidente disse que foi ao HFA para ver como estava o fluxo de pacientes de coronavírus e afirmou que era “quase inexistente”.

Entretanto, é importante destacar que o Hospital das Forças Armadas, atende apenas militares e o hospital referência em Brasília para tratamento do Covid-19, é o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).

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