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Bolsonaro é chamado de “cafetão” por pedir Pix para pagar multas

Base aliada faz campanha para juntar dinheiro para Bolsonaro, mas ex-presidente é alvo de xingamentos na internet. Entenda o caso.

O ex-presidente, Jair Bolsonaro, é chamado de “cafetão” depois de pedir ajuda para os seus eleitores para pagar as suas multas processuais. No final de semana, aliados do político pediram que a população fizesse um Pix para juntar dinheiro.

A base aliada do ex-presidente passou os últimos dias divulgando a chave-pix de Bolsonaro nas redes sociais. A ideia era que os eleitores e simpatizantes do antigo mandatário do país fizessem contribuições para ajudar a pagar as indenizações e multas que Jair está devendo.

Por exemplo, apenas para o estado de São Paulo, o político deve cerca de R$ 1 milhão em multas por descumprimento das regras sanitárias. No total, a estimativa é que o ex-presidente esteja devendo cerca de R$ 2 milhões, sem contar os gastos advocatícios e com os processos.

Bolsonaro é chamado de “cafetão” por ex-aliado

Rapidamente o caso se espalhou para a internet. Assim, pessoas contrárias e aliados comentaram a situação. Uma delas foi Abraham Weintraub, ex-ministro da educação do governo Bolsonaro, que faz fortes críticas a Jair desde que deixou o seu cargo.

Em uma postagem no Twitter, Weintraub diz “Vamos lá, tchutchucas do centrão! O CAFETÃO precisa do seu Pix! Liberem todo esse patriotismo de vocês…” Apesar de não citar nomes, é possível entender que a afirmação se refere ao ex-presidente e a sua base aliada que estava pedindo dinheiro.

Embora seja o principal beneficiário do movimento, Bolsonaro nem seus filhos fizeram comentários a respeito da “vaquinha” nas suas redes sociais oficiais.

Vaquinha para político virou moda

Jair Bolsonaro não é o primeiro político a fazer uma “vaquinha” para pagar as suas contas com a justiça. A deputada Carla Zambelli e o ex-deputado Deltan Dallagnol também já fizeram o mesmo movimento.

A vaquinha mais recente foi a de Dallagnol, que juntou R$ 150 mil. Este ano o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-deputado a devolver mais de R$ 2 milhões gastos em diárias e passagens durante a Lava-Jato.

Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil