Bradesco quer retomar o trabalho presencial na 2ª quinzena de setembro
O Bradesco vai retomar o seu trabalho presencial no seu quartel-general, na Cidade de Deus, em Osasco, a partir da 2ª quinzena de setembro ou outubro. De acordo com o presidente do banco, Octavio de Lazari, a volta vai ser gradual, área a área, e vai aguardar que cada pessoa tenha completado o seu ciclo de imunização contra o coronavírus.
Bradesco é o banco campeão em demissões e fechamento de agências
Bradesco quer retomar o trabalho presencial na 2ª quinzena de setembro
O presidente não sabe se o banco vai exigir a vacinação para o regresso ao trabalho presencial. “Nosso trabalho vai ser muito mais de conscientização das pessoas sobre a importância da vacinação”, afirmou o executivo na última quarta-feira (04), em uma conferência telefônica com jornalistas para poder comentar os resultados do Bradesco no 2º trimestre.
Em suma, na sua rede o Bradesco já conta com um sistema de rodízio. Ou seja, os funcionários passam metade da carga horária de trabalho nas agências. Já a outra metade, passam em casa trabalhando, no sistema em home office.
Apesar disso, até o fim de 2021, o Bradesco vai fechar entre 200 e 250 agências, assim como fechou 227 no 1º semestre. De acordo com Lazari, essas agências não estão deixando de existir. Mas sim, sendo transformadas em unidades de negócios, que se denominam como estruturas mais enxutas que as tradicionais. “São unidades que geram menos gastos, não têm vigilante”, explicou.
O Bradesco alcançou um lucro líquido de R$ 6,32 bilhões no 2º trimestre, o que representa uma alta de 63,2% em relação ao mesmo período de 2020. Neste ano, o lucro havia sido em R$ 3,9 bilhões. Apesar disso, no 1º trimestre de 2021, o lucro teve uma queda de 3%.
Diante da melhora das condições econômicas do Brasil, o Bradesco conseguiu retomar o seu patamar de operação da 1ª metade de 2019. De acordo com Lazari, o avanço da vacinação está contribuindo para a recuperação. “Conseguirmos entregar resultado consolidado expressivo, apesar do seguro”.
O abalo dos seguros, se deve ao impacto das pesadas indenizações por vidas perdidas por conta da pandemia. Dessa forma, essa área representou 10% do resultado do Bradesco, metade da fatia que costuma responder.
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Imagem: Eliseu Geisler / Shutterstock.com
