Bradesco, Santander, Itaú e Nubank propõem teto do rotativo para Haddad
Bancos e instituições financeiras estão discutindo, junto ao Governo, propostas para o limite do teto do rotativo. Entenda!
Grandes instituições financeiras seguem debatendo a questão do teto do rotativo para cartões de crédito. No último sábado (9), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) reuniu representantes do Bradesco, Itaú, Nubank e Santander com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para debater o tema.
Ao que indica, os bancos estão propondo uma limitação do teto de juros para financiamentos com o cartão de crédito. O assunto é uma iniciativa de Lula para conseguir baratear o acesso ao crédito pelos brasileiros.
Entenda as propostas dos bancos sobre o teto do crédito rotativo
A instituições bancárias estão propondo que as taxas de juros do cartão de crédito rotativo estejam com teto limite a 100% do valor devido. O que quer dizer que, caso um cliente tenha uma dívida de R$ 100, por exemplo, este seria o máximo de cobrança que o banco poderia fazer em juros.
No entanto, caso o valor da dívida cresça, o teto de juros acompanhará esse aumento. E importante frisar que, neste cenário proposto, multas e mora não estariam incluídas neste limite de 100%. Assim, esse limite de juros não será restrito ao proposto no projeto Desenrola Brasil, que começa já no início de 2024, caso não haja um acordo entre o setor a respeito de uma autorregulação.
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Possíveis soluções para o rotativo
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a “proposta PicPay” é outra alternativa que tem sido avaliada. A proposta da fintech defende que, se um cliente der calote, as parcelas futuras tenham seu vencimento antecipado. Dessa maneira, o valor devido será agregado e reparcelado com juros menores que o do rotativo, e também com um teto de 100%.
Para que qualquer proposta passe a valer em prática, é necessária uma aprovação em reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) antes de 2024. Por fim, nesta reunião, votam o ministro da Fazenda Haddad, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto.
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