C6 Bank corre riscos com falência de banco americano?
De acordo com postagens nas redes sociais, o C6 Bank poderia ser atingido pela falência de banco americano. Saiba se isso é verdade.
Na última sexta-feira (10) o mercado financeiro foi surpreendido pelo anúncio da falência do Silicon Valley Bank (SVB), conhecido por sua relação com fintechs e empresas de tecnologia. Assim, a internet está cheia de rumores sobre o impacto disso nos bancos digitais brasileiros, como o C6 Bank.
Durante o final de semana começaram a circular postagens com uma suposta lista de empresas brasileiras que teriam exposição ao SVB, ou seja, que teriam alguma relação com essa instituição. Entre os nomes levantados estão algumas das principais fintechs do país.
Por causa disso, clientes e investidores do C6 Bank e de outras empresas ficaram preocupados com as possíveis repercussões negativas que essa falência poderia trazer. Dessa forma, várias fintechs e bancos digitais vieram a público para esclarecer os fatos.
C6 Bank não tem relações com o SVB
O SVB é um banco americano que existe desde os anos 1980. Era muito conhecido por investir em empresas de tecnologia, sendo que havia aplicado dinheiro em algumas fintechs brasileiras. Com isso, surgiram os boatos sobre a exposição destas à quebra do banco.
As informações começaram a circular nas redes sociais logo após o anúncio do governo americano sobre o fim das atividades do SVB. No sábado (11), um dia após a falência, o Nubank foi o primeiro a comunicar que não tinha negócios com o banco americano.
Já nesta segunda-feira (13), o C6 Bank informou a clientes, investidores e ao mercado que também não tem nenhuma relação com o SVB e, portanto, não há exposição em relação ao fim das atividades daquela instituição.
Outra empresa que também teve o nome ventilado nas publicações e que disse não ter exposições a falência do banco americano é a Pagseguro.
A falência do SVB vai mudar alguma coisa no Brasil?
Além de não atingir bancos digitais como o C6 Bank, é provável que a falência do SVB não cause grande repercussão no mercado brasileiro. Entretanto, ela pode ser vista como um sinal da redução de investimentos em aplicações de risco, como startups.
Imagem: Brian A Jackson / Shutterstock – Edição: SeuCréditoDigital
