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Cadastro Positivo autoriza crédito a 22 milhões de brasileiros

Com mais informações sobre o indivíduo, a partir do Cadastro Positivo, as instituições se sentiram mais seguras para liberar créditos.

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Segundo um levantamento do Serasa Experian, o número de pessoas que passaram a ter acesso a crédito aumentou em 22 milhões com o Cadastro Positivo. Antes do sistema, em torno de 59,1 milhões de pessoas tinham acesso ao crédito. Agora, o número aumentou para 81,2 milhões. Abaixo, entenda o que aconteceu.

De que fora o Cadastro Positivo dá maior acesso ao crédito?

De acordo com o Serasa, antes do Cadastro Positivo, esses 22 milhões de pessoas sem crédito tinham uma pontuação de score abaixo de 500. E isso dificultava o acesso a crédito no mercado.

Ocorre que a pontuação não era maior, pois o cidadão não tinha todas as suas informações atualizadas na base de dados dos credores. Ou seja, sem relação com a negativação do CPF por causa de dívidas e débitos em atraso.

E foi exatamente nessa questão que o Cadastro Positivo agiu. É dito isso, pois, com mais informações sobre o indivíduo, as instituições financeiras se sentiram mais seguras para liberar os créditos.

Quanto o perfil das pessoas que conseguiram se beneficiar com o Cadastro Positivo, estão: 11,8 milhões de mulheres e pelo menos 10,3 milhões de homens. São 10,2 milhões de pessoas com idade entre 26 e 40 anos, e outras 6,2 milhões possuem entre 41 e 60 anos. Já 4,6 milhões possuem até 25 anos, e 1,1 milhão, mais de 60 anos.

Quanto a renda do público que passou a ter acesso aos créditos, ao menos metade deles, ou seja, 12,4 milhões, ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês.

Por fim, para explicar como o Cadastro Positivo influenciou na liberação de crédito financeiro, Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, publicou uma nota. 

“As companhias que concediam crédito baseadas majoritariamente em informações negativas, como contas não pagas ou atrasadas, passaram a contar com todo o histórico financeiro do cidadão e fazer análises frente à forma como ele quita suas dívidas contraídas com os bancos, empresas do comércio e serviços”, disse. 

Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com