Caiu em golpe envolvendo Pix? Saiba o que fazer
Caiu no golpe do Pix, mas não sabe o que fazer? Confira estas etapas para receber o reembolso da quantia que você perdeu.
O Pix está em constante expansão, pois é uma forma rápida e conveniente de realizar transações financeiras. Pelo mesmo motivo, a ferramenta também é alvo dos golpistas. Nesse sentido, os casos de golpes envolvendo Pix têm se tornado mais frequentes.
Dessa forma, se você foi vítima de um golpe envolvendo o Pix, é importante agir rapidamente para minimizar os danos. De acordo com as orientações do Banco Central (BC), é possível buscar a recuperação dos valores perdidos.
Banco Central explica o que você deve fazer se sofrer um golpe envolvendo o Pix

O Banco Central explica que você precisa entrar em contato com sua instituição financeira assim que houver a identificação de atividade suspeita na sua conta. É seu direito informar a situação de golpe e solicitar o reembolso.
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Além disso, se for necessário, você pode registrar uma reclamação completa. Para isso é preciso oferecer informações e todos dados relevantes. Isso inclui, por exemplo, o registro de um Boletim de Ocorrência (B.O), documentos e comprovantes.
O que o seu banco precisa fazer após a notificação da fraude?
Seu banco, ao receber a denúncia, deve registrar uma notificação de infração no sistema do Banco Central. Com isso, a instituição financeira do suposto golpista vai bloquear a quantia recebida indevidamente.
Quanto a isso, ambas as instituições têm um prazo para análise detalhada do caso. Após 7 dias, se ficar comprovado que você realmente sofreu o golpe envolvendo o Pix, o reembolso será processado em até 96 horas, isto é, 4 dias.
O que acontece após o prazo de 96 horas?
Se as 96 horas forem alcançadas, mas o saldo da conta que recebeu o Pix fraudulento não for o suficiente para seu reembolso, o banco do suspeito vai monitorar essa conta destino por até 90 dias, ou seja, 3 meses.
Com isso, haverá devoluções parciais quando os recursos equivalentes ao prejuízo estiverem disponíveis. Se a situação não for resolvida, busque auxílio junto ao Procon do seu estado, recorra ao Poder Judiciário ou registre uma reclamação diretamente no Banco Central.
Imagem: rafapress / Shutterstock.com