Caixa Econômica quer criar ‘superfundo’ bilionário para investir no Brasil
Sob nova direção, a Caixa Econômica Federal tem novos planos de projetos para investimentos no Brasil. Confira detalhes!
O recém-empossado presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, planeja criar um “superfundo” de infraestrutura para investir nos projetos do Novo PAC. Assim, a proposta envolve a captação de recursos do FI-FGTS, fundos de pensão (principalmente de empresas estatais) e investidores internacionais.
Sob a nova gestão da Caixa, esse “superfundo” poderia atingir valores entre R$ 300 bilhões e R$ 400 bilhões. Automaticamente, se tornaria um dos principais meios de financiamento para o programa de infraestrutura lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em agosto.
“Superfundo” está sendo pensado para o novo PAC
O FI-FGTS é um fundo com recursos do FGTS, que conta com cerca de R$ 22 bilhões e investimentos em empresas de grande porte. Segundo Carlos Antônio Vieira Fernandes, os fundos de pensão de estatais representam 14% do PIB brasileiro. Além disso, ele sugere a possibilidade de captar recursos com investidores internacionais ou BNDES.
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Dessa forma, com o lançamento do Novo PAC, buscando reunir cerca de R$ 1,7 trilhão em investimentos, o “superfundo” também poderia ser uma excelente oportunidade para financiar os novos projetos prioritários de infraestrutura. A maior parte seria, portanto, proveniente de financiamentos (R$ 362 bilhões) e aportes realizados pelo setor privado (R$ 612 bilhões).
Discussão da proposta ocorrerá com a área econômica do Governo
De acordo com o novo presidente da Caixa, a criação do “superfundo” é uma das maiores prioridades da sua gestão na Caixa Econômica Federal. Ademais, ele buscará cumprir o objetivo de reduzir riscos cambiais e hospedar veículos no exterior em moedas fortes.
“Não existe um ambiente mais propício para se fazer aplicação de longo prazo do que a própria Caixa”, afirmou Carlos em entrevista à CNN. Apontou, também, que o projeto deverá ser discutido com a área econômica do Governo, para estar em sintonia com as demais propostas para a economia brasileira.
Imagem: SERGIO V S RANGEL / shutterstock.com