Caixa faz alerta importante sobre golpe envolvendo Pix

A Caixa Econômica Federal usou seu perfil na plataforma X (antigo Twitter) para alertar sobre uma prática cada vez mais frequente no país: o golpe do Pix. De acordo com uma pesquisa conduzida pela Silverguard, usuários brasileiros sofreram 1,7 milhão de golpes através da ferramenta do Banco Central (BC).

Em sua publicação na rede social, a Caixa traz uma das narrativas adotadas por criminosos que aplicam o golpe do Pix. O golpista se passa por uma outra pessoa, entra em contato com algum conhecido dela e, posteriormente, pede transferência via Pix ou uma ajuda para pagar um determinado boleto. 

Golpe do Pix: tema do alerta da Caixa é conhecido também como golpe do falso parente

O golpe do Pix, assunto do alerta da Caixa, é conhecido também como o golpe do falso parente. Segundo a Silverguard, o golpista inicia o crime enviando “oi” por mensagem no WhatsApp, por exemplo. Depois, ele pede para a vítima anotar o novo número, porque “a tela do celular quebrou”, “o aparelho foi roubado”, “o celular está no conserto”, entre outras desculpas.

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A foto de perfil do novo número em questão é a da primeira vítima, fazendo com que o amigo ou familiar acredite quando o falso contato pede dinheiro via Pix ou ajuda para pagar um boleto. Em alguns casos, golpistas usam informações obtidas nas redes sociais para personalizar o pedido (auxílio para reformar a casa, pagar uma dívida, etc.).

Conforme a Silverguard, o criminoso abusa do senso de urgência. Dessa forma, ele encurta o tempo de pensamento da vítima e a pressiona para realizar a transferência o mais rápido possível. Depois que consegue o que quer, o botão de bloqueio é ativado. Até mesmo a exclusão de mensagens pode ocorrer.

Como não cair nas garras de criminosos

No alerta sobre o golpe do Pix, a Caixa traz uma das mais importantes dicas: desconfiar de contatos pedindo dinheiro através da ferramenta ou pagamento de boletos. A empresa de proteção financeira Silverguard tem ainda outras recomendações:

• Não acreditar no contato apenas porque a foto de perfil é de uma pessoa conhecida;
• Em caso de desconfiança, buscar o número antigo da pessoa para confirmar a mudança do contato e a veracidade da história;
• Prestar atenção na forma com que o usuário se expressa (uso de certas palavras, gírias, falta de acentuação, pontuação, etc.);
• Fazer uma chamada de vídeo para o “novo” número.

Imagem: JERO SenneG / Shutterstock.com