Caixa: Linha de crédito para caminhoneiros já está disponível
Caminhoneiros já podem antecipar o valor do frete por meio da linha de crédito Giro Caixa Transporte. A Caixa Federal Econômica lançou essa modalidade no dia 4 de fevereiro e, de acordo com a instituição, ela deve beneficiar toda a cadeia de transporte rodoviário de carga.
O crédito disponibilizado terá taxa de juros a partir de 1,99% ao mês e o frete é depositado com até 120 dias de antecedência na conta do transportador autônomo.
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Entenda o funcionamento do Giro Caixa Transporte
As transportadoras de cargas que contratam o serviço de frete a prazo podem solicitar o serviço em qualquer agência da Caixa. Para isso, elas devem fazer o pedido ao banco, que liberará o valor à vista na conta do caminhoneiro na forma de crédito em conta da Caixa, incluindo também a Poupança Social Digital e o Caixa Tem.
Os fretes que podem ser antecipados são os registrados nos sistemas das Secretarias Estaduais da Fazenda, com base na emissão da MDF-e (Manifesto Eletrônico Fiscal), documento que é amplamente utilizado pelas empresas do setor. Ele contém informações sobre a carga, o destino e os responsáveis por fazer a entrega.
Como emitir o MDF-e
O Manifesto Eletrônico Fiscal é um documento obrigatório requisitado pela Secretaria da Fazenda e Planejamenrto (SEFAZ), a fim de facilitar a fiscalização do transporte de cargas em território nacional. Veja o passo a passo de como emiti-lo.
- Solicitar o credenciamento na Secretaria da Fazenda;
- Obter o certificado digital pela ICP Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira);
- Ter um sistema emissor de MDF-e;
- Cadastrar corretamente a empresa no sistema de MDF-e;
- Preencher os dados no documento.
É possível alterar o Manifesto Eletrônico dentro do prazo de 24 horas, após a autorização da Sefaz para emissão do documento. Para isso, a MDF-e deverá ser cancelada no sistema emissor.
Logo após, deverá ser emitido um novo documento. Se passar do prazo, o manifesto é encerrado, funcionando como se a entrega tivesse sido concluída.
Até o ano de 2018, foi possível emitir o MDF-e de maneira gratuita, mas essa possibilidade acabou. Agora, as transportadoras têm que recorrer a softwares disponíveis no mercado, o que gera um custo a mais para a companhia.
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Imagem: Aleksandar Malivuk/ Shutterstock.com