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Caixa avaliará capacidade de pagar contas de luz e água para conceder Minha Casa Minha Vida

Caixa avaliará capacidade de pagar contas de luz e água para conceder Minha Casa Minha Vida. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, falou, portanto, sobre as mudanças neste ano e ainda citou o corte de gastos do governo. Além disso, possivelmente terá um encolhimento do programa, pois o objetivo é enrijecer a concessão do benefício. O objetivo é combater a inadimplência.

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Caixa avaliará capacidade de pagar contas de luz e água para conceder Minha Casa Minha Vida

Até porque a inadimplência no Programa Minha Casa Minha Vida resultou num deficit de R$ 2,8 bilhões, no último trimestre de 2018. Com isso, a Caixa Econômica Federal agora começará a avaliar a capacidade de pagamento das contas de luz e água para ser possível conceder o benefício a quem requisitá-lo. A informação foi repassada pelo presidente do banco em entrevista à Folha.

De acordo com o presidente do banco público, 70 mil imóveis foram devolvidos e 80 mil obras suspensas devida à inadimplência. A justificativa, sengundo ele, é, justamente, não avaliar corretamente os reais riscos antes de conceder o benefício. Os gastos dos moradores com condomínios e outras contas relacionadas ao imóvel, como água e luz, não foram levados em consideração no Minha Casa Minha Vida.

“As pessoas que tomaram esse empréstimo tinham condição de pagar? Isso não estava colocado corretamente no risco de crédito”, justificou Pedro Guimarães . A intenção é levar beneficiários enquadrados como bons pagadores para faixas de operação mais atrativas para a Caixa.

As pessoas que tomaram esse empréstimo tinham condição de pagar? Isso não estava colocado corretamente no risco de crédito”, justificou Pedro Guimarães. Com isso, a intenção é levar beneficiários enquadrados como bons pagadores para faixas de operação mais atrativas para a Caixa.

Além disso, Guimarães está alinhado desde o início com o governo e já disse estar preparando uma agressiva venda de ativos do banco público. Ainda, ele disse difender o papel da Caixa como financiadora de investimentos públicos e políticas de governo. “Somos um banco social e temos de ganhar dinheiro com isso”, afirmou.

Então, o que mudará no “Minha Casa Minha Vida”?

De acordo com o presidente da Caixa, “quem decide se vai ter dinheiro é o Ministério da Economia”, mas o objetivo é tornar mais rígida a liberação do benefício, para que assim se evite a inadimplência.

“Essas pessoas, muitas vezes, vinham de comunidades, não estavam acostumadas a pagar condomínio, água, luz, energia, esgoto, sem falar no transporte. Quando foram para esses imóveis, passaram a pagar. Isso explica 70 mil imóveis devolvidos. O Minha Casa deveria incluir esses gastos extras no cálculo do risco”, afirmou.

“Não posso emprestar sabendo que não vou receber. A ideia é levar o bom pagador da faixa 1,5 para a 2 [que é mais elevada]”. Os imóveis têm valores parecidos, mas, para a Caixa, a parcela do financiamento sobe. “Só vamos retomar imóveis [por conta da inadimplência] depois de seis meses. Antes, com 59 dias, o banco já tomava, e esse custo é alto”, disse Guimarães.

“Quando há contingenciamento [de recursos], a gente não consegue emprestar. Essa regra vale para as faixas 1,5, 2 e 3. Em novembro, o governo já não estava pagando ao Minha Casa Minha Vida“, afirmou ao citar o corte de gastos do governo federal.

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