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‘Capitão Brasil’: Havan está sendo processada por uso indevido de famoso boneco

Entenda situação que fez o Capitão Brasil parar na justiça e pode causar uma indenização para a Havan. Saiba mais!

A Havan está sendo processada por um escultor profissional da cidade de Cascavel, interior de Santa Catarina. Conforme o profissional, ele seria o responsável pela criação do Capitão Brasil, boneco com a figura de Luciano Hang, dono da loja de departamentos.

Segundo o acusante, ele teria apresentado o projeto da figura em 2019, via Instagram de Hang. Todavia, na oportunidade, não obteve retorno do bilionário, sendo que, posteriormente, o produto se tornou marca constante em campanhas da empresa.

Enquanto isso, a Havan alega que o Capitão Brasil não é uma ideia da empresa, sendo que vários artistas já haviam encaminhado produtos parecidos com aquele. Ademais, o grupo também contesta a veracidade da alegação.

Acusação sobre o Capitão Brasil

Conforme introduzido, o escultor alega que encaminhou a ideia por trás do Capitão Brasil ainda em julho de 2019. No processo, o profissional alega se “surpreender” ao ver seu projeto fazer parte de campanhas publicitárias e prateleiras a partir de outubro de 2019, data de lançamento.

Dessa forma, o escultor alega que a empresa não deu crédito necessário, o que infringe as leis de direitos autorais. Assim, o profissional está pedindo, na justiça, que a Havan pague pelo uso não autorizado da ideia do Capitão Brasil. Ou seja, a loja de departamentos teria que pagar o valor referente a 3 mil bonecos.

Além disso, a parte acusadora também deseja ser reconhecida como criadora do Capitão Brasil. Portanto, caso perca a causa, a Havan deve realizar um comunicado na imprensa anunciado o fato.

Resposta da Havan

Como introduzido, a Havan contestou a acusação do escultor, argumentando que a ideia por trás do boneco Capitão Brasil não é inédita. Assim, o conceito e a ideia já são utilizadas por muitas pessoas, partindo da lógica de que não há nada novo.

Por fim, a Havan pede que a justiça determine como improcedente a acusação contra o grupo de departamentos. Afinal, segundo a empresa, o escultor não tem provas concretas de que ele foi o primeiro a criar o design do Capitão Brasil.

Imagem: rafapress / Shutterstock.com