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Cartões: Abecs afirma que a indústria continuará se reinventando

Setor de cartões prevê movimentação de R$ 4 trilhões em 2024, com crescimento impulsionado pelo crédito. Saiba mais!

A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) divulgou novas projeções para o setor neste ano. Segundo informações apresentadas em sua última conferência, estima-se que o setor de cartões movimentará um montante significativo entre R$ 4,05 trilhões e R$ 4,12 trilhões em 2024.

Dessa forma, os números registram um aumento de 8,5% a 10,5% em relação a 2023. A revelação dos dados ocorreu no Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP), promovido pela associação. Continue a leitura!

Saiba mais sobre a previsão da Abecs sobre a indústria de cartões

Cartões de crédito empilhados
Imagem: soumen82hazra / shutterstock.com

De acordo com o presidente da Abecs, Giancarlo Grego, o crescimento será principalmente impulsionado pelo uso do cartão de crédito. Ainda, prevê que o débito “andará de lado”. Ele também destacou que os volumes de pré-pagos ainda são pequenos para mexer o ponteiro total.

Vale ressaltar que a indústria de cartões está em um momento de profunda transformação. Logo, isso ocorre em meio ao crescimento dos pagamentos instantâneos e das moedas digitais e pela desintermediação das transações transfronteiriças.

Diante desses desafios, Greco afirmou que o setor de cartões vai continuar se reinventando. Ele argumentou que a indústria de cartões é resiliente e se remodelou ao longo dos anos para enfrentar os desafios atuais e aqueles que ainda estão por vir.

Rotativo e teto de juros

A questão do rotativo do cartão de crédito e da recente implementação do teto para a tarifa de intercâmbio do pré-pago estavam entre as discussões importantes do último ano. O novo teto de juros de 100% no rotativo do cartão de crédito não deverá ter impacto sobre os volumes concedidos nesse instrumento. Assim, devem crescer de 10% a 12% este ano, segundo Greco.

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Por fim, embora ele acredite que a mudança trará efeitos positivos, o presidente da Abecs ressaltou que isso não contribuirá para uma redução da taxa por si só.

Imagem: soumen82hazra / shutterstock.com