Prepare o bolso: celulares devem ficar mais caros ainda esse ano

Em suma, a produção inferior se deve pela falta de chips, que atinge o setor de smartphones, o automobilístico, o de videogames e consoles. De acordo com a empresa, no 2º semestre de 2021, o cenário deve ser ainda pior. A expectativa é que o total de celulares expedidos em 2021 chegue a 1,41 bilhão de unidades. Entretanto, as projeções falavam em 1,45 bilhão. Ou seja, em torno de 400 milhões de unidades a menos.

Os fabricantes de celulares ganham apenas 80% dos chips encomendados para o 2º trimestre de 2021. E o panorama não é dos melhores. É dito isso, pois a estimativa é de que a média dos pedidos atendidos caia para 70% já no próximo trimestre.

A crise engloba todas as marcas do setor, e o problema vai chegar ao consumidor. É dito isso, pois ele vai poder sofrer com a escassez do produto desejado, e com isso, os celulares devem ficar mais caros.

De acordo com Vivaldo José Breternitz, professor de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a situação vai piorar, pois atinge várias marcas do setor.

“O desenvolvimento e produção de chips é a chave para a competitividade nessa área, o que tem levado grandes empresas como Google e Apple a trabalhar para reduzir a dependência de fornecedores externos. O governo Biden tem apoiado fortemente esses esforços, que considera estratégicos para seu país”, cita Vivaldo.