Cesta básica aumentou em 13 cidades no último mês
A cesta básica mais cara é de Porto Alegre (R$ 664,67)
De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feito pelo DIEESE, realizada em 17 capitais, o custo médio da cesta básica de alimentos reduziu em 4 estados. Entretanto, em 13 cidades, ele aumentou. Em suma, as maiores altas foram registradas em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%), e Brasília (2,10%). Por outro lado, houve redução em Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza (-1,88%) e João Pessoa (-0,28%).
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Cesta básica aumentou em 13 cidades no último mês
A cesta mais cara é a de Porto Alegre (R$ 664,67), seguida pelas de Florianópolis (R$ 659,00), São Paulo (R$ 650,50), e o Rio de Janeiro (634,18). Enquanto isso, em Aracaju (R$ 456,40) foi registrado o menor valor, e em Salvador (R$ 485,44).
Ao comparar agosto de 2020 a agosto de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que integram o levantamento. Os percentuais oscilam entre 11,90%, em Recife, e 34,13% em Brasília. Nos primeiros 8 meses de 2021, 16 capitais acumularam alta, com taxas entre 0,28% em Goiânia e 11,12% em Curitiba.
Ao levar em conta a cesta mais cara em agosto, que é a de Porto Alegre, o DIEESE afirma que o salário mínimo necessário seria R$ 5.583,90. Isso deveria ser 5,08 vezes o piso nacional vigente de R$ 1.100,00. O cálculo leva em conta uma família de 4 pessoas, sendo 2 adultos e 2 crianças. Já em julho, o valor mínimo necessário devia ser R$ 5.518,79 ou 5,02 vezes o piso em vigor.
O tempo médio para comprar os produtos da cesta, em agosto, ficou em 113 horas e 49 minutos (média entre as 17 capitais), maior do que em julho, quando foi de 113 horas e 19 minutos. Ao comparar o custo da cesta com o salário mínimo líquido, i trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em agosto, 55,93% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Já em julho, o percentual foi de 55,68%.
Principais mudanças dos produtos
Em suma, o quilo do café em pó cresceu em 17 capitais. As altas oscilam entre 0,71% em Recife, e 24,78% em Vitória. Já o açúcar, outro item da cesta básica, teve uma alta no preço em 16 capitais. Os maiores aumentos aconteceram em Florianópolis (10,54%), Curitiba (9,03%), Belo Horizonte (5,61%) e Recife (5,01%). A maior queda foi em Natal (-2,78%).
Além disso, entre julho e agosto, o litro do leite integral teve acréscimo em 14 capitais e o quilo da manteiga em 12. As maiores altas do leite foram encontradas em Aracaju (5,70%), João Pessoa (2,41%), Salvador (2,20%) e Rio de Janeiro (2,01%). Já o quilo da batata teve um aumento de preço em 9 das 10 capitais. As maiores altas aconteceram em Brasília (39,64%), Rio de Janeiro (36,36%), e Belo Horizonte (33,09%).
O preço do feijão diminuiu em 13 capitais. Os altos patamares de preço do feijão preto e carioquinha, têm reduzido a demanda, por conta do empobrecimento das famílias. Por fim, outro item da cesta básica, o arroz, o preço diminuiu em 13 capitais e as quedas mudam entre -7,67% em Aracaju e -0,54% em Fortaleza.
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Imagem: Dado Photos / shutterstock.com