Cesta básica: em quais lugares do Brasil ela é mais cara?
Confira os preços da cesta básica que cresceram mais no Brasil de acordo com uma pesquisa realizada pelo Dieese!
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgou seus resultados neste mês. Logo, é possível saber em quais lugares do país ela está mais cara.
Dessa forma, a cidade do Rio de Janeiro registrou a cesta básica mais cara do Brasil em fevereiro deste ano, ultrapassando até mesmo São Paulo. O custo médio no município foi de R$ 832,80, enquanto a capital paulista apresentou um valor de R$ 808,38. Continue a leitura para mais informações!
Capital fluminense tem a cesta básica mais cara do Brasil
O estudo mostrou que as maiores elevações ocorreram no Rio de Janeiro (5,18%), em São Paulo (1,89%) e em Salvador (1,86%). Por outro lado, as capitais que tiveram redução nos preços foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%).
Em contrapartida, nas capitais do Norte e do Nordeste do país, onde a composição da cesta básica é diferente, os preços médios encontrados foram menores. Aracaju liderou com o menor valor, R$ 534,40, seguida por Recife, com R$ 559,68, e João Pessoa, cujo valor registrado foi de R$ 564,50.
Salário mínimo insuficiente para manutenção familiar
O Dieese também calculou o valor do salário mínimo suficiente para atender as necessidades básicas de um trabalhador e seus dependentes. Levando em consideração despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o salário mínimo necessário em fevereiro seria de R$ 6.996,36. Isso representa 4,95 vezes o mínimo atual, de R$ 1.412.
Em janeiro, por exemplo, o salário mínimo necessário estimado foi de R$ 6.723,41, o equivalente a 4,76 vezes o salário mínimo vigente, ainda segundo dados do Dieese.
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Por fim dados da Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) indicaram que cerca de 33 milhões de brasileiros estavam sujeitos à fome ao final de 2022. Já outros mais de 125 milhões não tinham acesso à alimentação adequada de forma regular e permanente.
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