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Checagem de antecedentes criminais pode diminuir golpes envolvendo Pix

Confira como funcionaria a medida que visa reduzir o número de golpes do Pix.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Com a checagem de antecedentes criminais, o número de golpes com o Pix pode ser reduzido, pois dificultaria a abertura de contas falsas ou por laranjas nos bancos do Brasil.

De acordo com um especialista, a medida poderia ser uma solução para as instituições frente à possibilidade do Banco Central passar a colocar a responsabilidade nas instituições financeiras pelo aumento desse tipo de prática, que têm se tornado comum desde o lançamento do Pix no país.

Banco Central irá responsabilizar os bancos

No final de maio, na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto afirmou que a autoridade monetária tem feito de tudo para coibir crimes e quer garantir que os bancos também façam o mesmo.

Dessa forma, as instituições financeiras podem ser penalizadas caso haja fraude envolvendo o Pix que tenha relação com uma conta de laranja, embora o órgão não tenha dito como isso irá acontecer exatamente, nem quando essa medida começará a valer.

Golpes com Pix

Outros crimes estão tendo maior incidência devido aos golpes por meio do Pix, muitos envolvendo violência. Um desses crimes é o sequestro-relâmpago, que teve um aumento de 40% somente na cidade de São Paulo (SP), segundo aponta o levantamento da 1ª Delegacia Antissequestro da capital paulista.

“A checagem de antecedentes permite que os dados de abertura de conta sejam checados antes de utilizados com movimentações bancárias. Como os bancos costumam oferecer um processo cada vez mais rápido de abertura, cuidados são necessários para minimizar [a prática]”, explicou Marcus Cairrão, CEO da IAUDIT Tecnologia, ao Canaltech.

Cairrão afirma que a verificação de antecedentes poderia acontecer de maneira massificada, onde o banco não tivesse acesso direto aos dados dos clientes, mas recebendo um positivo ou negativo para a abertura de uma conta.

O processo poderia ser feito através de APIs e funcionar em plataformas de plataformas de clientes, colaboradores, parceiros e fornecedores e também poderia armazenar os não aceites para caso de novas tentativas por parte dos golpistas.

Contudo, o especialista aponta que o fato de que os laranjas também são vítimas dos bandidos, complica o procedimento. “Diversos golpes visam roubar dados de inocentes e abrir contas sem consentimento, o que dificulta o trabalho dos bancos e as checagens, já que as informações podem não apresentar inconsistências”, pontua.

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Imagem: rafapress / Shutterstock.com