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China promete fazer mudanças na economia em 2023

País adota novas estratégias para amenizar os efeitos causados na economia, devido à Covid-19. Saiba o que se espera para a China em 2023.

Para driblar os danos causados pela Covid-19 no setor econômico, como baixa nos lucros e recorde no desemprego juvenil, o Banco Central da China anunciou, na última sexta-feira (30), que irá intensificar a elaboração de uma política monetária mais cautelosa. 

O país passa por um momento no qual as exportações estão sendo lesionadas devido ao enfraquecimento da economia global, marcada pela alta inflação. Sendo assim, o foco dos líderes chineses é estabilizar a economia em 2023 e, também, ajustar a política monetária de forma intensa. 

Estratégias que serão adotadas

As estratégias adotadas pela economia chinesa para 2023 terão como objetivo reter a liquidez ampla e o crescimento de crédito. Dessa forma, o governo acredita ser possível neutralizar os efeitos ocasionados pelo aumento do número de infectados pelo coronavírus. 

“Precisamos trabalhar duro para estabilizar o crescimento, o emprego e os preços. Precisamos apoiar a expansão da demanda doméstica e dar um apoio mais forte à economia real” – Banco Central da China. 

Redução de custos

No entanto, o Banco do Povo da China visa manter o crescimento da oferta monetária e do financiamento social total, porém, o plano adotado será feito de forma paralela ao crescimento econômico nominal, conforme informação do Banco Central Chinês durante reunião trimestral do comitê de política monetária.

Para as empresas do país, o Banco Central pretende reduzir os custos de financiamento abrangentes. Além disso, a instituição financeira reduzirá o custo de crédito dos consumidores. 

Ademais, foi recomendado aos bancos do país aumentarem as taxas de empréstimos de médio a longo prazo ao setor manufatureiro. 

O Banco Central chinês também declarou que tornará a moeda local (iuan) mais flexível enquanto a mantém essencialmente estável. 

Expectativa dos economistas

Segundo especialistas em Economia, a reintegração da China com o resto do mundo irá começar de maneira dolorosa. Principalmente ao se tratar de um país que adotava como medida a tolerância zero com a Covid e, agora, pegou a população de surpresa com a flexibilização. 

O analista sênior de soberano da Loomis, Sayles & Company, Bo Zhuang, afirmou que o país ainda se encontra despreparado para lidar com a Covid-19 e, na fase inicial, poderá vivenciar o caos ao invés do progresso. 

Imagem: Tingshu Wang/ Reuters