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Número de clientes que se tornaram MEIs aumentou na pandemia, de acordo com o Nubank

Comércio varejista e de alimentação foram as categorias que mais atraíram novos microempreendedores individuais em 2020.

O Nubank, maior banco digital independente do mundo, divulga hoje um estudo exclusivo que retrata quem são as pessoas por trás dos microempreendedores individuais no Brasil e como a pandemia as impactou. A pesquisa analisa o comportamento desses usuários de janeiro de 2014 até novembro de 2020 para entender como os 3,8 milhões de MEIs que são clientes pessoa física do Nubank (e representam mais de um terço dos 11,3 milhões de MEIs existentes no Brasil) se comportaram antes e durante o primeiro ano da Covid-19.

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Impacto da pandemia

Segundo dados da Receita Federal, o número de MEIs no país aumentou 13,8% entre março e meados de dezembro de 2020. Esse crescimento acompanha a alta do desemprego, que atingiu 14,4% no terceiro trimestre do ano passado, segundo a Pnad Contínua divulgada pelo IBGE, e é uma das hipóteses que explica pico de 20,5% no número de clientes da fintech que optaram pelo microempreendedorismo individual em julho de 2020, em comparação com o mês anterior.

Entre os novos MEIs, estão os jovens de até 25 anos, que representaram 27% dos novos entrantes desta faixa etária antes da pandemia. Com o aumento do desemprego e o agravamento da Covid-19, esse percentual aumentou para 30% em agosto de 2020. É possível que o jovem adulto tenha buscado outra fonte de renda na categoria ao se deparar com a perda do emprego CLT ou não conseguir ingressar no mercado de trabalho formal por falta de experiência.

Gastos dos MEIs no cartão de crédito

O levantamento observou também como os clientes Nubank que são MEIs usam o cartão de crédito. Ao comparar a distribuição dos gastos no cartão entre os 6 meses anteriores à abertura do MEI e os 6 meses seguintes — quando o cliente Nubank já se tornou microempreendedor individual — verifica-se que os gastos totais com serviços aumentam de 13% para 15,3%, e os destinados à casa passam de 8,7% para 9,6%. As despesas com transporte e vestuário, por outro lado, diminuem cerca de 1%, refletindo a nova realidade e mudança de prioridades do indivíduo por trás do MEI. Aqui, vale destacar que os dados referem-se ao cartão do cliente pessoa física, uma vez que o Nubank não oferece cartão de crédito empresarial.

Onde estão os MEIs?

O comércio varejista foi o segmento que mais atraiu microempreendedores individuais nos primeiros meses de pandemia: o Data Nubank identificou um pico em julho de 2020, atingindo a marca de 28% para novos MEIs — em março apenas 19,5% dos novos MEIs eram do comércio varejista. Já a categoria de alimentação apresentou um pico de 17% em maio do ano passado, destacando a oportunidade encontrada pelos MEIs com o aumento da demanda do consumo de comida em casa, por meio de serviços de entrega, em função das medidas de isolamento social.

O estudo completo do Data Nubank está disponível aqui.

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Imagem: Ilona Titova / Shutterstock.com