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Come-cotas: entenda esse tipo de cobrança nos investimentos

Alguns tipos de investimentos específicos têm sua cobrança baseada no mecanismo conhecido como “come-cotas”. Veja!

Em meio a um mar de oportunidades para aplicar seu dinheiro, uma questão crucial para qualquer investidor são as questões tributárias. Os fundos de investimento, por exemplo, possuem particularidades em relação à cobrança de impostos que podem impactar o rendimento final de uma aplicação. 

Nesse sentido, aplicadores devem compreender variações como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o imposto de renda (IR) para uma correta análise do retorno sobre o investimento. Um exemplo dessas especificidades é a tributação chamada de “come-cotas”. 

Come-cotas dos investimentos 

Ao contrário da tributação convencional que ocorre apenas no resgate do investimento, o come-cotas têm sua cobrança semestral, nos últimos dias úteis de maio e novembro. Esse nome peculiar vem do fato de que ao invés da cobrança ser sobre o dinheiro, os investidores pagam o imposto por meio das próprias cotas, reduzindo a quantidade que o investidor possui no fundo.

Sendo assim, não são todos os tipos de fundos de investimento que estão sujeitos. A cobrança é apenas para os fundos classificados como de longo prazo ou de curto prazo. São exemplos: os fundos de renda fixa, os cambiais e os multimercados. Além disso, a alíquota que incide sobre o rendimento destes fundos segue uma tabela regressiva.

Moedas empilhadas junto de um gráfico de investimentos Selic.
Imagem: tech_BG / shutterstock.com

Como funciona?

O come-cotas corresponde à menor alíquota de imposto de renda incidente em cada tipo de fundo. Assim, em fundos de curto prazo,  por exemplo, a cobrança semestral é de 20% dos ganhos, e nos de longo prazo, é de 15%. Contudo, dependendo do tempo que o dinheiro estiver aplicado, é provisionado um valor para complementar o valor do come-cotas na hora em que o investidor fizer o resgate.

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É importante destacar que os fundos com mecanismo de compensação de prejuízos podem reduzir o IR a pagar no fundo que teve lucro. Para que essa compensação seja possível, os fundos precisam se encaixar em certos requisitos de investimentos. Se tratar de fundos de longo prazo, curto prazo ou fundos de ações são exemplos disso. Além disso, ambos devem ser administrados pela mesma instituição financeira.