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Como a nova variante do coronavírus afeta a economia?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) batizou a nova variante do coronavírus, de Ômicron – a 15ª letra do alfabeto grego. Em suma, a OMS classifica a variante B.1.1.529 como uma “variante de preocupação”. Apesar disso, ainda não se sabe se ela é mais transmissível ou mais letal, o mundo está em alerta com a nova mutação. Abaixo, confira como a nova variante do coronavírus pode afetar a economia.

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Variações do mercado financeiro

Diante da incerteza dos cientistas, os investidores e analistas se sentem mais inseguros ainda. E assim, as incertezas no mercado financeiro levam às oscilações que também alertam o mundo todo. Na última sexta-feira (26), as bolsas caíram ao redor do mundo, fazendo muitas empresas perderem valor de mercado.

Enquanto isso, os preços do petróleo tiveram a maior queda diária desde abril de 2020. O dólar também reagiu e teve uma alta forte. Entre os fatores, o de viagem e lazer caiu 8,8% em seu pior dia, desde o início do choque do coronavírus em março de 2020.

Já na terça-feira (30), as declarações do principal executivo do laboratório Moderna, Stéphane Bancel, de que a vacina criada pelo laboratório para a variante Delta apresentou uma “forte queda na eficácia” contra a variante Ômicron, derrubaram as cotações no período da manhã. Ou seja, a vida cotidiana de todos é afetada por esses fenômenos.

De acordo com Daniela Schulz, economista e professora de certificações da Eu Me Banco,o mercado é “um termo utilizado para definir um ambiente de troca de bens e serviços entre alguns players, seja local ou entre países, e que engloba instituições financeiras, investidores institucionais, instituições privadas, investidores e pessoas comuns”.

Como a nova variante do coronavírus afeta a economia?

De acordo com Daniela, o mercado considera o pior cenário possível em relação à cepa do coronavírus. É dito isso, pois não se sabe o quanto as vacinas serão efetivas contra ela. “Se não forem, demora meses para desenvolverem uma vacina que seja eficaz. Isso acaba por aumentar as chances de novos lockdowns, prejudicando a recomposição das cadeias globais de suprimentos e gerando uma pressão inflacionária, que é a relação de oferta versus demanda”.

Ademais, a especialista diz que, com as medidas de isolamento e comércios fechados, as empresas sofrem com os impactos da redução do faturamento. Ou seja: o medo do mercado é que o novo coronavírus obrigue o retorno das medidas mais rigorosas de isolamento, que comprometam o consumo, o mercado de trabalho e o lucro das companhias. A pandemia, que já completa quase 2 anos, seria um freio muito grave na retomada do crescimento da economia, em especial no setor de serviços.

E assim, o cidadão comum deve sofrer com o aumento do desemprego, a elevação ainda maior nos preços de suprimentos básicos na vida das famílias, e o aumento nas taxas de juros. E isso, dificulta o acesso de empresas e pessoas físicas a empréstimo. De acordo com Daniela, “o mercado tem medo de o futuro repetir o passado”.

Por fim, o receio é que situação regrida aos primeiros tempos da pandemia de coronavírus, com lockdown e desabastecimento. E como a OMS já afirmou que precisará de semanas para compreender melhor o comportamento da variante, a estimativa é que a volatilidade predomine nos próximos dias.

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Imagem: Natanael Ginting/shutterstock.com