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Como contribuir para o INSS sendo autônomo?

Descubra como trabalhadores autônomos no Brasil podem contribuir para o INSS e garantir direitos. Saiba mais sobre os planos de contribuição!

A crescente precarização do trabalho e as facilidades proporcionadas pela tecnologia têm resultado no aumento de trabalhadores autônomos no Brasil. As novas modalidades de trabalho, como motoristas e entregadores por aplicativos, são reflexos dessa mudança. Mas, afinal, como faz para contribuir para o INSS sendo autônomo?

Apesar de trabalhar por conta própria, os autônomos necessitam contribuir para o INSS para garantir direitos como auxílio-doença, aposentadoria, salário-maternidade, entre outros. A saber, há dois tipos de contribuição possíveis: o plano normal e o plano simplificado.

Contribuição de autônomos para o INSS: conheça os dois tipos

Fachada de uma agência do INSS
Imagem: Angela_Macario / shutterstock.com

Plano normal de contribuição

O plano normal de contribuição dá ao trabalhador autônomo todos os benefícios garantidos pelo INSS, incluindo a aposentadoria por tempo de contribuição, respeitando as regras de transição.

Nesse plano, o valor de contribuição é de 20% sobre o salário do contribuinte, respeitando o teto da Previdência.

Plano de contribuição simplificado

O plano de contribuição simplificado permite a aposentadoria por idade e tem valor fixo de um salário mínimo. Neste caso, a contribuição é de 11% sobre o salário mínimo.

Vale para o trabalhador que atua por conta própria, sem prestar serviços a empresas, e também ao contribuinte facultativo, ou seja, aquele que está desempregado ou ainda não iniciou suas atividades.

Como contribuir para o INSS sendo autônomo?

A contribuição para o INSS é realizada mensalmente por meio da GPS (Guia de Previdência Social), a qual pode ser preenchida de forma online ou manual. No caso da contribuição manual, é necessário adquirir um carnê laranja em qualquer papelaria.

Para quem contribui com o valor de um salário mínimo, há a possibilidade de realizar pagamentos trimestrais.

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No entanto, este procedimento exige o uso de um código específico de contribuição trimestral, a consideração do valor do salário mínimo vigente multiplicado por três na hora de calcular as contribuições e o preenchimento do campo “competência” da GPS, considerando os trimestres civis.

Imagem: Angela_Macario / shutterstock.com