Confira como participar do mutirão de renegociação de dívidas dos bancos

De acordo com um estudo recente da Serasa Experian, o número de pessoas inadimplentes em janeiro de 2023 atingiu um recorde: 70,1 milhões. Além disso, o levantamento mostra que cada inadimplente deve uma média de R$ 4.612,30. 

À vista disso, na última quarta-feira (1º) teve início um mutirão para renegociação de dívidas com os bancos. Assim, a ação é realizada pelo Banco Central em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e vai até o dia 31 de março.

Renegociação de dívidas

Portanto, por meio do mutirão, o consumidor com dívidas em atraso com bancos e instituições financeiras terá acesso a descontos e parcelamentos.

Na última edição, realizada em 2022, cerca de 2,3 milhões de contratos foram renegociados. Assim, nesta ação, será possível renegociar as seguintes dívidas:

• Empréstimo Consignado;
• Empréstimo Pessoal;
• Cheque especial;
• Contas de cartão de crédito.

No entanto, vale destacar que dívidas que tenham bens dados em garantia (como imóveis, veículos e motocicletas) não participam do mutirão.

Dessa forma, de acordo com Amaury Oliva – diretor de Cidadania Financeira e Sustentabilidade da Febraban -, durante todo o mês de março, os bancos receberão propostas de seus clientes, oferecendo condições especiais na renegociação.

Como participar do mutirão

Além de poder negociar diretamente com o banco, aqueles que têm interesse em participar do mutirão devem seguir os passos abaixo:

• Acessar o site do governo;
• Se cadastrar, caso ainda não tenha cadastro;
• Indicar o nome da empresa para a qual está devendo;
• Clicar no nome da empresa;
• Clicar em ‘Registrar reclamação’;
• Responder as perguntas;
• Na aba ‘Área’, clicar em ‘Serviços financeiros’;
• Na aba ‘Problema’, clicar em ‘Renegociação de dívidas’;
• Descrever a dívida e como quer fazer a renegociação.

Superendividados

Por fim, os superendividados – aqueles que não conseguem pagar suas dívidas sem comprometer o dinheiro destinado a despesas básicas, como alimentação e transporte – devem procurar o Procon para que seja feita uma análise de sua situação.

Imagem: Fizkes / Shutterstock