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Conheça as 10 empresas que mais se desvalorizaram em 2022

Algumas empresas perderam em valor de mercado. Saiba quais e confira dicas de investimento elaboradas por especialistas.

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Diante das incertezas do cenário econômico e da alta crescente dos juros, houve um movimento de retirada de investimentos das bolsas de valores para apostar em renda fixa, o que é aconselhado em tempos de crise como o atual. Com isso, algumas ações de empresas brasileiras sofreram forte queda nos últimos meses. 

As 10 empresas que mais desvalorizaram em 2022

Um levantamento realizado pela Economatica, consultora de ações e fundos, apontou as 10 empresas mais impactadas pela retirada de ações que perderam valor de mercado no último ano. Veja. 

  • Banco Inter (-59,01%); 
  • Magazine Luiza (-50,28%);
  • Embraer (-47,70%);
  • Locaweb (-46,12%);
  • Méliuz (-44,12%);
  • Alpargatas (-43,48%);
  • Via (-40,38%);
  • Americanas (-40,26%);
  • Hapvida (-38,92%);
  • BRF (32,50%). 

Varejistas são mais impactadas 

Empresas como Magazine Luiza, Americanas, Alpargatas e Via são atuantes no setor de varejo e sofrem maior impacto. No que diz respeito aos investimentos, devem ser evitadas em cenários de crise econômica. 

As varejistas são diretamente impactadas pela inflação, já que a perda do poder de compra do consumidor causa uma maior dificuldade para repassar o aumento dos preços. Conforme especialistas, os ativos direcionados a essas companhias sofrem muito porque o consumo é menor. 

Além disso, a competição no setor varejista aumentou devido à chegada das plataformas chinesas, AliExpress e Shopee, no Brasil. 

O que dizem os analistas? 

Segundo analistas, a crescente dos juros é o principal fator que influencia a queda das ações. A última taxa divulgada ficou em 13,25%, o maior patamar em 6 anos. Diante dessa realidade, as perspectivas para os próximos meses não são positivas.

As empresas de tecnologia, como o Banco Inter, Méliuz e Locaweb começaram a integrar a Bolsa há pouco tempo, por isso, precisam de mais tempo para gerar melhores resultados. Estão em fase de crescimento acelerado, dizem os analistas.

Ainda de acordo com eles, os investidores acabam tirando seus ativos de empresas que representam incertezas para investir em instituições com maior estabilidade. Esse movimento ocorre desde o final de 2021. 

Algumas outras companhias devem ser evitadas nesse momento, dentre elas está a Hapvida, a maior do setor de saúde do país. Essa empresa foi afetada pelas ondas da Covid-19, o que impactou o seu resultado. A companhia, como se encontra sobrevalorizada, apresenta chance de maiores quedas. 

Em janeiro, por exemplo, a Hapvida tinha o valor de sua ação em R$ 10,05 e agora caiu para R$ 5,85.

Nesse sentido, é recomendado ao investidor estudar os fundamentos das empresas e analisar os prós e os contras. 

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Imagem: oatawa / Shutterstock.com