Nubank pede registro de IPO nos EUA e também venderá ações no Brasil
O Nubank está se preparando para abrir capital em Nova York. Mas esses, não são os únicos planos da fintech: agora, a instituição fez o pedido formal à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para também se listar na B3. Isso deve ocorrer, através de BDRs, papéis que representam empresas negociadas no exterior.
IPO do Nubank vai ter BDRs na Bolsa; confira os detalhes
Nubank pede registro de IPO nos EUA e também venderá ações no Brasil
A partir disso, o Nubank deve fazer uma dupla listagem nos EUA e no Brasil, em processos que estão sendo tocado ao mesmo tempo. A estimativa é que o IPO aconteça até o fim de 2021. A fintech busca uma avaliação superior a US$ 50 bilhões, sendo que atualmente, a sua avaliação é de US$ 30 bilhões.
No exterior, o Nubank já protocolou a minuta do formulário F-1 na Securities and Exchange Commission (SEC), a CVM dos EUA. O anúncio do pedido para as BDRs ocorre 2 semanas após a fintech anunciar o seu 1º lucro. E isso, ajuda a tornar ainda mais robusta, a tese de investimento do Nubank. Até então, a empresa vinha sendo cobrada pelos prejuízos registrados desde a fundação, em 2013.
No 1º semestre, o resultado da companhia ficou positivo em R$ 76 milhões. Na 1ª metade de 2020, o Nubank havia tido prejuízo de R$ 95 milhões. Além disso, a fintech também tem reforçado o seu conselho de administração, com nomes de peso internacional.
O mais recente, foi Muhtar Kent, ex-CEO global da Coca-Cola. Ele vai se juntar a nomes como Jacqueline Reses, ex-CEO da fintech Square e atual presidente do Conselho Consultivo Econômico do FED; Luís Alberto Moreno, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); e Daniel Goldberg, ex-presidente do Morgan Stanley no Brasil, além da cantora brasileira Anitta.
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imagem: Beto Chagas / shutterstock.com
