Copom deve baixar a taxa de juros em 0,50 p.p. nesta reunião, diz grupo macroeconômico
Reunião do Copom foi iniciada na terça-feira e se encerra nesta quarta com decisão sobre a taxa de juros. Saiba mais!
A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para a definição da taxa básica de juros está ocorrendo, e o resultado deve ser divulgado ainda nesta quarta-feira (20). De acordo com as estimativas do mercado, a autoridade monetária deve decidir por uma redução de 0,50 ponto percentual.
Neste momento, a taxa está em 13,25% após o último encontro realizado em agosto. Vale lembrar que a taxa de juros ficou estacionada em 13,75% por mais de dez meses. Assim, até o final deste ano, espera-se que outros cortes sejam efetuados.
Segundo o Relatório de Macro da AMBIMA, o Copom deve seguir com a redução de 0,50 ponto percentual na taxa nesta quarta-feira, o que resultará em 12,75% ao ano. De acordo com o grupo consultado, o cenário inflacionário do país permite que a autoridade siga nessa direção até o final de 2023.
Projeções para a taxa de juros
Para os próximos meses, o grupo macroeconômico da AMBIMA estimou mais dois cortes de 0,5 p.p até o mês de dezembro. Assim, a Selic deverá encerrar o ano em 11,75%. A partir de agora, ainda restam mais duas reuniões do comitê, as quais acontecem a cada 45 dias.
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Com a chegada do próximo ano, os reajustes devem seguir neste ritmo até o mês de julho, quando chega a 9,25% e se mantém até setembro. Desse modo, a partir de novembro de 2024, o Copom deverá anunciar uma nova queda, desta vez de 0,25 p.p, e a taxa deve ficar em 9% até o encerramento do ano.
Análise do cenário econômico
Com base nos apontamentos do grupo, o cenário para a política monetária deve continuar nessa direção, uma vez que os balanços de riscos a respeito da inflação continuam favoráveis. Além disso, as revisões para cima no que se refere ao PIB (Produto Interno Bruto) também contribuem nesse sentido.
No entanto, alguns fatores significativos permanecem no radar, como é o caso do novo arcabouço fiscal, o que pode impactar a trajetória de cortes na taxa de juros. Outra questão se refere às contas públicas.
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