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BC estima que crédito concedido por bancos deve crescer 12,6% este ano

A expectativa é maior do que a observada no relatório anterior, que foi de 11,1%.

De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central (BC) publicado nesta quinta-feira (30), o saldo do crédito liberado pelos bancos pode crescer 12,6% em 2021. O resultado ocorre diante do crescimento de 16,2% no crédito para famílias e de 8% para as pessoas jurídicas. A expectativa é maior do que a observada no relatório anterior, que foi de 11,1%.

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BC estima que crédito concedido por bancos deve crescer 12,6% este ano

De acordo com o Banco Central, “o aumento decorre de surpresas positivas nos últimos três meses nos saldos de pessoa física, em linha com a recuperação da mobilidade e o avanço da vacinação”. As modalidades de crédito pessoa física com recursos livres tiveram uma variação do saldo revisada de 14% para 18%; já as com recursos direcionados variaram de 13% para 14%.

Nos financiamentos para as empresas, as projeções foram mantidas; ou seja, de crescimento de 13% com recursos livres e de estabilidade nos direcionados. O crédito livre é aquele nos quais os bancos possuem autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado. Além disso, podem definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado tem regras escolhidas pelo governo e se destina aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

Análise

De acordo com o Banco Central, o maior crescimento elevado para as famílias reflete a perspectiva de gradual melhora no mercado de trabalho. Nos dados do mercado de crédito bancário se destacam as trajetórias do cartão de crédito à vista e do crédito pessoal não consignado.

Ademais, os financiamentos imobiliários também seguem impulsionando o crescimento do saldo do crédito pessoa física. No entanto, o aumento em curso das taxas de juros contribui para atenuar o crescimento das novas contratações de crédito imobiliário.

Na semana passada, o Copom aumentou pela quinta vez consecutiva a taxa Selic, dessa vez para 6,25% ao ano. E assim, os juros mais altos acabam por encarecer o crédito e estimular a poupança. Além disso, os bancos levam em conta outros fatores na hora de escolher os juros cobrados dos consumidores, tais como o risco de inadimplência, lucros e despesas administrativas.

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Imagem: Lais Monteiro / Shutterstock.com