Crescimento de carteira de crédito do Banco do Brasil supera projeções; saiba mais
Confira aqui as projeções do Guidance 2023 para as carteiras de crédito do Banco do Brasil e seu resultado nesse terceiro trimestre!
O Banco do Brasil (BB) surpreendeu ao superar suas projeções corporativas em diversos indicadores, conforme divulgado em seu relatório do terceiro trimestre de 2023. Sendo assim, o destaque ficou por conta do notável crescimento da carteira de crédito, que ultrapassou as expectativas iniciais.
No 9M23, ou seja, nos nove primeiros meses de 2023, o Banco do Brasil apresentou resultados que superaram as metas estabelecidas em várias áreas, conforme o Guidance desse ano. Nesse sentido, o termo “Guidance” refere-se às projeções e diretrizes estabelecidas pela instituição financeira para o desempenho de diversos aspectos de suas operações em um determinado período.
Essas projeções são fundamentais para que investidores, analistas e outros especialistas tenham uma compreensão clara das metas e perspectivas da instituição. Saiba mais abaixo!
Carteira de crédito do Banco do Brasil no 9M23
A carteira de crédito do Banco do Brasil, um dos indicadores-chave, teve um crescimento de 10,7% no período, atingindo o intervalo projetado, que variava entre 9,0% e 13,0%. Ademais, no segmento de crédito para Pessoas Físicas, o banco também atingiu suas projeções.
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Sendo assim, apresentando um crescimento de 7,9%, quando a meta estipulada estava entre 7,0% e 11,0%. Contudo, a carteira de crédito de Empresas apresentou um crescimento de 5,5%, ligeiramente abaixo do intervalo estabelecido entre 8,0% e 12,0%.
No setor de Agronegócios, o desempenho foi notável, com a carteira de crédito superando as expectativas de crescimento. Logo, esse setor alcançou crescimento de 18,9% no 9M23, em comparação ao Guidance de 14,0% a 18,0%.
Outros índices da instituição no 3T23
Além das carteiras de crédito, a Margem Financeira Bruta cresceu 30,4%, ultrapassando também a projeção, que variava entre 22,0% e 26,0%.
No entanto, vale ressaltar que as Despesas Administrativas, que tinham uma projeção de crescimento entre 7,0% e 11,0%, ficaram dentro do esperado, chegando a 8,0%. O Lucro Líquido Ajustado, por sua vez, ficou abaixo da projeção, atingindo R$ 26,1 bilhões, quando o Guidance estabelecia um intervalo entre R$ 33,0 bilhões e R$ 37,0 bilhões.
Porém, é importante notar que esse valor já denota um crescimento de 14,0% em comparação com o mesmo período do ano anterior, resultando em um RSPL (Retorno sobre Patrimônio Líquido) de 21,3%.
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