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Déficit nas contas públicas atinge R$ 48,7 bilhões em fevereiro

Saiba mais sobre o déficit de R$ 48,7 bilhões nas contas públicas em fevereiro e suas implicações para a economia brasileira!

As contas públicas registraram um déficit de R$ 48,692 bilhões em fevereiro deste ano, segundo dados divulgados na última sexta-feira (05) pelo Banco Central. O setor público é composto pela União, estados, municípios e empresas estatais.

Sendo assim, esse resultado negativo foi, em grande parte, impulsionado pela antecipação do pagamento de precatórios neste ano. Continue a leitura para mais informações!

Entenda o déficit primário nas contas públicas

Conjuntos de notas de R$ 100 presas com elástico e apoiadas um nos outros
Imagem: Inked Pixels / Shutterstock.com

O déficit primário, que desconsidera o pagamento dos juros da dívida pública, sinaliza uma dificuldade do país em equilibrar suas contas, mesmo antes de contabilizar as despesas com juros que, por si só, representam um peso considerável no orçamento. Fechando o mês com um déficit significativo, o governo demonstra os desafios em manter um controle efetivo sobre suas despesas.

Assim, ao analisar o desempenho individual das esferas de governo em fevereiro, percebe-se um cenário misto. O governo registrou um déficit primário de R$ 57,821 bilhões, contrastando com os superávits observados nos governos estaduais e municipais, além das empresas estatais federais, estaduais e municipais (excluídas Petrobras e Eletrobras).

Essa discrepância destaca a urgência de uma reforma fiscal abrangente, capaz de abordar as ineficiências na gestão de recursos em todos os níveis de governo.

Saiba mais sobre o impacto desse resultado

Além do déficit, a gestão da dívida pública brasileira é outra área de preocupação. Os gastos com juros, apesar de terem apresentado uma ligeira redução de janeiro para fevereiro de 2024, continuam a exercer pressão sobre as finanças públicas.

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O Banco Central aponta a influência das operações de swap cambial como fatores contribuintes para a variação nos gastos com juros, evidenciando a complexa relação entre a política fiscal e a monetária. Por fim, o governo deve pensar em formas de reverter o quadro a fim de garantir estabilidade econômica a longo prazo.

Imagem: Inked Pixels / Shutterstock.com