Demissão em massa: Electrolux planeja desligar 3 mil funcionários nos próximos dias
Demissão em massa na Electrolux vai desligar 3 mil funcionários da multinacional. Confira o que motivou a companhia a tomar essa ação!
Geralmente, as demissões em massa acontecem em momentos difíceis para as empresas, que desligam diversos funcionários de uma só vez para cortar gastos. Este é o caso da demissão em massa Electrolux.
A empresa divulgou na última quarta-feira (27) que pretende demitir até 3 mil pessoas. Sendo assim, a ação denuncia que uma das principais empresas de eletrodomésticos do mundo, pode estar passando por um período difícil. Continue a leitura e saiba os motivos da ação!
Demissão em massa na Electrolux
Na semana passada, a empresa informou que faria o corte abertamente. De acordo com informações cedidas pela multinacional ao portal de notícias americano, Bloomberg, 6,5% da força de trabalho será reduzida com as demissões. Vale destacar que o quadro da multinacional conta com cerca de 46 mil colaboradores e que no ano passado já havia sido feito um corte de 4 mil pessoas.
Ao ser questionado sobre as motivações dos cortes, o CEO, Jonas Samuelson, destacou que está acontecendo um movimento de baixa procura. Ou seja, os eletrodomésticos Electrolux não estão sendo mais os preferidos do público. Logo, a demissão em massa vem como uma estratégia de redução de custos.
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Segundo Jonas, todo o mercado de eletrodomésticos está “sob forte pressão”. Isso porque, empresas da Ásia, tiveram menos problemas com a inflação. Por outro lado, o mercado europeu, do qual a Electrolux faz parte, precisou lidar com grande pressão inflacionária.
Electrolux e o futuro
A demissão em massa na Electrolux é um grande indicativo de que a empresa está passando por momentos difíceis. Contudo, vale ressaltar que ainda assim, é a segunda maior produtora de eletrodomésticos do mundo, perdendo apenas para a Whirlpool.
Criada na Suécia, em 1919, a Electrolux conquistou mercados do mundo inteiro. Inclusive, fez sua chegada no Brasil no ano de 1996, e desde então, se tornou uma das marcas preferidas dos brasileiros na hora de comprar fogões, geladeiras e máquinas de lavar.
Por fim, ainda em entrevista ao Bloomberg, o CEO declarou o seguinte: “Não temos outra opção senão entender que este ambiente vai perdurar por mais um tempo. Nossos clientes ainda terão desafios a superar no futuro, por isso estamos agindo de acordo”. Assim, espera-se que essa não seja única ação da empresa em relação ao mercado.
Imagem: Manuel Esteban / shutterstock.com