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Deputada propõe que políticos passem a receber salário de professores

A proposta da deputada é de que as autoridades políticas recebam os mesmos salários dos professores durante três meses do ano.

Políticos recebendo como professores? Projeto de lei apresentado pela deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) propõe que, por um determinado período do ano, autoridades políticas recebam os mesmos salários de professores da educação básica.

O texto do PL inclui presidente, vice-presidente, ministros, deputados, senadores, além de membros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Desse modo, siga na leitura para saber mais sobre a proposta. 

Projeto de Lei propõe que políticos recebam salários de professores

De acordo com a proposta da deputada federal Duda Salabert, durante três meses do ano as autoridades políticas recebem salários equivalentes ao piso salarial dos professores da educação básica. A deputada alega que a proposta tem o intuito de chamar atenção para a disparidade entre os salários dos professores e dos políticos que compõem a cúpula dos Poderes.

Atualmente, ministros do STF recebem um salário mensal de R$ 41.650, superior à remuneração do presidente da República e de parlamentares, que chegam a R$ 39.293. Enquanto isso, o piso salarial do magistério é de R$ 4.420.

PL evidencia disparidade entre piso salarial do magistério e de políticos

Durante a apresentação do projeto de lei que chama a atenção para os baixos salários dos professores em comparação aos dos políticos, a deputada federal destacou a necessidade de investimentos públicos para a educação no país.

“Devemos buscar formas de incentivar um maior investimento público na área da educação, destinando recursos adequados para a melhoria da infraestrutura das escolas, a formação continuada de professores e a disponibilização de materiais didáticos de qualidade”, afirmou Duda Salabert.

A parlamentar justificou que o projeto apresentado não apresenta impacto financeiro aos cofres públicos e que os valores poupados poderiam ser revertidos para a educação. Para que o PL avance, o texto deve ser avaliado pelas comissões temáticas e de Constituição e Justiça.

Imagem: Joa Souza / shutterstock.com