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Dilma dá a volta por cima e deve ter as contas de 2015 aprovadas pelo Congresso

As contas de 2015 que embasaram o impeachment de Dilma podem ser aprovadas pelo Comgresso. Entenda o contexto!

As contas de 2015 que embasaram o impeachment de Dilma Roussef (PT) podem ser aprovadas pelo Congresso e, assim, a parlamentar manterá seus direitos políticos.

A votação se dará no plenário do Congresso, que costuma dar continuidade a opiniões da Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por senadores e deputados. Mas mesmo entre membros contrários à aprovação, existe uma forte crença à tendência de que Dilma saia vitoriosa.

Polêmicas sobre a validação das contas

Em síntese, a perda de direitos políticos faz com que o indivíduo não possa mais assumir cargos eletivos. Logo, se o Congresso aprovar as contas do governo federal de 2015, Dilma poderá atuar de forma mais ativa no futuro governo.

Não obstante, com a liberação de pedaladas fiscais e a validação das contas, o impeachment de Dilma Roussef ganha um novo significado: o de golpe. No entanto, este sentido não é novidade para quem acompanha a trajetória do caso.

Segundo relator das contas de Dilma na CMO, Enio Verri (PT), “a aprovação das contas de Dilma Roussef representará uma retratação histórica. Ela foi vítima de um golpe”.

Bancada da oposição considera desrespeito à história política do Brasil

Da parte contrária à aprovação, e participante da CMO, o destaque é de Marcel van Hattem (Novo), que aponta que as mesmas contas analisadas foram as que embasaram o impeachment e, portanto, desfazer o juízo é desrespeitar a história do Congresso.

À época, membros dos partidos DEM, MDB, PSDB e PSC votaram em massa a favor do impeachment, incluindo o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Além disso, também é importante relembrar que, com o impeachment, subiu ao poder o vice-presidente vigente, Michel Temer. Temer é integrante de um dos partidos que votaram totalmente a favor do procedimento.

A justificativa para o impeachment de Dilma Roussef em 2016 foi que ela cometeu pedaladas fiscais, cujo objetivo é atrasar o repasse de verbas para bancos, a fim de aliviar o cenário fiscal do país.

Imagem: Frederic Legrand – COMEO / shutterstock.com