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Dívida também pode ser herdada? Entenda o que acontece após a morte do devedor

Saiba mais informações sobre o que acontece com as dívidas quando alguém morre, assim como mais detalhes sobre a responsabilidade do espólio!

A morte de um ente querido é um momento difícil e, muitas vezes, surgem dúvidas sobre o destino das dívidas deixadas pela pessoa falecida. Logo, existe um conjunto complexo de regras que determina como essas obrigações são tratadas e se os herdeiros serão responsáveis por elas.

Dessa forma, saiba mais informações sobre o que acontece com as dívidas quando alguém morre, oferecendo informações importantes para lidar com essa situação de maneira adequada. Continue a leitura!

Os herdeiros são responsáveis pelas dívidas?

Caixão representando dívidas depois de morto.
Imagem: shulers / Shutterstock.com

Segundo Simone Carvalho Santos, CDO do Grupo NanoCapital, ao portal Estadão E-Investidor, a resposta sucinta para essa questão é que depende. Ela explica que, embora muitos pensem que não há a transferências das dívidas aos herdeiros, na realidade, o espólio do falecido, contendo seus bens, direitos e obrigações, é responsável por elas.

Assim, se o montante devido superar o valor do patrimônio, os herdeiros podem acabar não recebendo nada.

Como funciona o seguro prestamista?

Um aspecto fundamental para compreender o destino da dívidas, como os empréstimos após a morte é o seguro prestamista.

Segundo Santos, esse seguro visa proteger tanto o credor quanto a família do falecido, cobrindo o saldo devedor em situações de morte ou invalidez. No entanto, nem todos os empréstimos incluem essa cobertura automaticamente, sendo crucial verificar os termos de cada contrato individualmente.

O que acontece com empréstimos sem seguro?

Conforme afirmado por Marcos Milan, professor da FIA Business School, também ao portal E-Investidor, empréstimos consignados e financiamentos imobiliários geralmente não demandam a contratação de um seguro prestamista.

Logo, uma das melhores formas de minimizar o impacto financeiro da morte de um ente querido é através do planejamento sucessório. Assim, este planejamento envolve passos claros que devem ser seguidos para a distribuição dos bens e direitos, reduzindo a probabilidade de disputas futuras.

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Por fim, apesar da dificuldade do momento, é crucial informar instituições financeiras e administradoras de cartão sobre o falecimento, como forma de evitar a acumulação de novas dívidas ou uso indevido dos bens, detalha Santos.

Imagem: shulers / Shutterstock.com