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Criptomoedas: entenda os custos para investir!

Entenda as tarifas envolvidas ao investir em criptomoedas, incluindo ETFs, fundos e compra e venda direta!

Investir em criptomoedas tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre investidores ao redor do mundo, incluindo o crescente interesse no mercado brasileiro. Porém, deve-se entender as tarifas envolvidas ao investir nesse setor.

Dessa forma, saiba mais sobre os diversos custos associados ao investimento em criptoativos, seja por meio de exchanges ou de produtos financeiros como ETFs e fundos de investimento. Continue a leitura para mais informações!

Compreendendo as taxas de ETFs para investir em criptomoedas

Criptomoedas empilhadas sobre mesa com diversos nomes
Imagem: CMP_NZ / Shutterstock.com

Os ETFs têm sido a porta de entrada para muitos investidores no universo das criptomoedas. Esses produtos atraem por suas taxas geralmente baixas, mas variáveis, que podem chegar até 1,30% ao ano, conforme a administração e a estratégia adotada.

O gestor Theodoro Fleury, ao Valor Investe, esclarece que, apesar de serem veículos de investimento considerados econômicos, os ETFs de criptoativos podem incorrer em custos mais altos devido, por exemplo, à necessidade de custódia qualificada.

Diferença de custos entre fundos e ETFs

Embora os ETFs apresentem taxas atrativas, é importante notar que os fundos de investimento, especialmente aqueles que incluem estratégias ativas, podem ter uma estrutura de taxas que reflete complexidades e serviços adicionais, variando de 0,05% a 1,50% ao ano. Além disso, muitos fundos cobram taxas de performance baseadas no quanto superam um índice de referência predefinido.

João Marco Cunha, diretor gestor da Hashdex, também ao Valor, ressalta que o valor dessas taxas tem ampla influência das condições de mercado e a disposição dos investidores em pagar por determinados serviços.

Entendendo as taxas de operações diretas

Ademais, investir diretamente em criptomoedas por meio de exchanges envolve entender uma variedade de taxas. Inclui-se custos de transações de compra e venda, que são determinadas pelo volume negociado na plataforma.

Segundo Fabrício Tota do Mercado Bitcoin, essas taxas incentivam os operadores mais ativos com custos decrescentes, o que beneficia day traders e aqueles que movimentam grandes volumes. Sendo assim:

  • Taxa Maker: Paga por quem insere a ordem no livro de ofertas;
  • Taxa Taker: Paga por quem aceita a ordem existente no livro.

Quais são as implicações discais desses investimentos?

Além dos custos de transação e gestão, os investidores em criptomoedas devem se atentar para as obrigações tributárias que surgem com os lucros obtidos. Nas operações diretas em exchanges nacionais, há isenção de imposto para vendas até R$ 35 mil. No entanto, ganhos superiores a este valor são tributados progressivamente até o máximo de 22,5%.

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Por fim, investimentos por meio de ETFs e fundos de investimento seguem a tributação padrão de renda variável. Logo, suas taxas podem chegar a 15% sobre os rendimentos.

Imagem: CMP_NZ / Shutterstock.com