Economia é turbinada por precatórios e faz elevar a projeção para o PIB
Saiba mais sobre como a liberação dos precatórios está impulsionando a economia brasileira e elevando as previsões para o PIB!
Os precatórios, que representam dívidas do governo decorrentes de decisões judiciais, têm desempenhado um papel significativo na recuperação econômica do país. Assim, dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relevaram aumento na atividade econômica no Brasil, principalmente nos setores de serviços e varejo.
Dessa forma, saiba mais informações sobre como a injeção desses recursos tem impulsionado a economia brasileira e influenciado as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB). Continue a leitura!
Como os precatórios influenciaram o mercado?
Um elemento que explica esse crescimento econômico foram os precatórios. Essas dívidas do governo, determinadas pela justiça para pagamento, totalizaram mais de R$ 90 bilhões, represados desde 2022. A liberação desses valores teve um papel crucial, especialmente pelo fato de que aproximadamente a metade era de natureza alimentar, influenciando diretamente o poder de compra das famílias brasileiras.
Ademais, os números do IBGE revelaram que que a prestação de serviços teve um aumento de 3,3%, enquanto as vendas no comércio subiram 6,1% no primeiro bimestre, comparando com o mesmo período do ano anterior.
Segmentos sensíveis à renda, como supermercados, hipermercados, tecidos e artigos farmacêuticos, foram os que mais se beneficiaram. O consumo nesses setores mostrou uma alta média de 2,8% em relação a dezembro do ano passado. Esse incremento nas vendas está diretamente relacionado ao aumento de liquidez proporcionado pelos precatórios liberados.
Quais são as repercussões para o PIB e as projeções futuras?
Este cenário otimista a partir dos precatórios levou a revisões para cima nas projeções de crescimento do PIB brasileiro para 2024. Instituições financeiras como o Itaú e a XP Investimentos ajustaram suas expectativas. O Itaú alterou sua previsão de 2% para 2,3%, enquanto a XP subiu de 2% para 2,2%.
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O boletim Focus, do Banco Central, também refletiu esta tendência, apresentando um aumento contínuo nas estimativas, agora com uma média de 2,02% para este ano.
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