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Endividamento recorde pode prejudicar retomada da economia, diz BC

Dados foram enviados ao mercado pelo Banco Central. Confira

Com a chegada da pandemia de Covid-19 no país e no mundo, a economia de muitos países foi afetada negativamente. Nesse sentido, um dos principais fatores foi a alta do desemprego em diversos setores. No trimestre de 2021 encerrado em maio, segundo o IBGE, 14,6% dos brasileiros não possuíam um emprego formalizado, com carteira assinada. E de acordo com os especialistas, esse pode ser um dos fatores que dificulte a retomada da economia, que começa a ser vista com o avanço da vacinação no Brasil. Portanto, para saber mais sobre esses efeitos, continue lendo!

Endividamento recorde pode prejudicar retomada da economia, diz Banco Central

Dessa forma, o endividamento da população também aumentou. De acordo com dados divulgados nesta semana pelo Banco Central, a taxa de famílias endividadas em abril chegou aos 58,5%. Esse é o maior porcentual da série histórica, iniciada em janeiro de 2005. Isso significa que, para cada R$ 100 que uma família recebeu no último ano, ela já tem uma dívida contratada de quase R$ 60.

Já quando falamos no comprometimento da renda mensal familiar, o percentual ficou em 30,5% em abril. Um levantamento do Cemec-Fipe mostrou também que o conjunto de dívidas das companhias não financeiras no Brasil atingiu 61,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em março de 2021.

Então, com tudo isso, esse aperto no orçamento familiar, especialmente num momento de desemprego e inflação elevada, pode acabar atrapalhando a retomada do crescimento da economia no país. “Os juros vão subir, e as famílias que já estão endividadas terão opções de crédito ainda mais caras, o que pode comprometer a retomada do consumo no ano que vem”, afirmou Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, em entrevista ao portal InfoMoney.

Por fim, para complementar o cenário da economia, a taxa de poupança das famílias também caiu desde o início da pandemia. Segundo cálculos do Itaú Unibanco, o indicador chegou a ser de 31,1% no período entre abril e junho do ano passado. Porém, no primeiro trimestre desse ano, a taxa já voltou para 11,8%. Um dos fatores principais é que muitas famílias de baixa renda deixaram de receber o Auxílio Emergencial neste ano.

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Imagem: rafastockbr / shutterstock.com