Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

A proximidade das eleições aumenta o risco dos investimentos? Descubra

Será que vale a pena mudar sua estratégia de investimentos por causa das eleições?

Quem começou a investir há pouco e ainda não passou por um período eleitoral com as suas aplicações na Bolsa pode ficar em dúvida sobre como ela se comporta. Nesse sentido, muitos estão em dúvida sobre como opera a bolsa de valores durante as eleições, e o que fazer com o seu investimento. De acordo com o ocorrido nas últimas eleições, a bolsa sempre passa por oscilações, geralmente negativas durante o período eleitoral. No entanto, após a eleição, ela costuma se recuperar. E aí, o que fazer? Descubra a seguir.

Senador propõe “Lei Paulo Guedes” para regular investimentos de alto escalão

Relação entre as eleições e a Bolsa de Valores do Brasil

Na época das eleições, o mercado sempre enfrenta oscilações. Isso acontece porque as pessoas precificam os ativos conforme as notícias que surgem sobre os candidatos e as perspectivas para o futuro do Brasil.

A 1ª eleição do Brasil após a ditadura militar elegeu o presidente Tancredo Neves. Entretanto, ele morreu e quem assumiu foi José Sarney. Durante o ano eleitoral do Sarney, ocorreu uma grande oscilação no mercado. Por outro lado, ao considerarmos o longo prazo, após a vitória do Sarney, ocorreu uma alta. Mais adiante, houve uma baixa, por conta da inflação descontrolada.

O cenário de oscilação do mercado se repetiu nas eleições de Fernando Collor de Melo. Quando o Collor sofre um impeachment, acontece uma transição de poder que resulta em uma oscilação de mercado menor do que a que havia sido vista na eleição do Collor.

Após a saída do Collor, temos o governo do Itamar Franco, que criou o Plano Real. Logo após, nós temos a eleição do Fernando Henrique Cardoso, quando também houve uma oscilação no período eleitoral. Geralmente durante o período eleitoral, o mercado passa por uma oscilação negativa, já que ninguém sabe quem vai ganhar as eleições e como vai ser o futuro.

Na eleição e na reeleição de Lula, houve uma oscilação para baixo. Já na transição do Lula para a Dilma, foi a 1ª vez que o mercado permaneceu relativamente estável, com uma leve tendência de alta. Na reeleição da Dilma, ocorreu um período estável no mercado.

Sendo assim, ao analisar historicamente, é possível ver que os períodos eleitorais no Brasil sempre são acompanhados de oscilações no mercado. Contudo, depois que passa o período eleitoral, o mercado se normaliza e a tendência é o Ibovespa subir.

O que fazer com os investimentos?

Conforme dito anteriormente, mesmo que a bolsa de valores passe por importantes oscilações durante as eleições, a tendência é que o cenário se normalize depois. Além disso, historicamente, a tendência sempre foi a alta após as fortes oscilações no período das eleições.

Sendo assim, não faz sentido alterar a sua estratégia de investimentos apenas por causa das alterações de curto prazo. Ao invés disso, este talvez possa ser um bom momento para comprar ações baratas de boas empresas.

Se o presidente eleito não corresponder às estimativas do mercado, vai ser possível ver uma nova desvalorização da bolsa durante os seus anos de mandato. Ou seja, mesmo uma desvalorização com duração de alguns anos ainda pode ser uma chance de comprar ações baratas.

Isso acontece, pois o mais interessante ao investir na bolsa de valores é ter foco no longo prazo. Sendo assim, as oscilações de curto prazo durante as eleições ou durante alguns anos de mandato de um presidente não são tão importantes para o longo prazo.

Enfim, quer saber mais sobre tudo o que acontece no mundo das finanças?

Então nos siga no canal do YouTube e em nossas redes sociais, como o Facebook, Twitter, Twitch e Instagram. Assim, você vai acompanhar tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito, empréstimos, fintechs e matérias relacionadas ao mundo das finanças.

Imagem: rafapress / Shutterstock.com