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Empresa de telemarketing é condenada a pagar R$ 20 mil a funcionária obrigada a fazer a ‘dança da garrafa’

Empresa de telemarketing é condenada a indenizar funcionária forçada a realizar ‘dança da garrafa’. Saiba mais sobre essa decisão judicial.

Uma funcionária brasileira, que prefere manter seu nome em sigilo, foi ao tribunal alegando ter sofrido assédio moral por parte da empresa de telemarketing na qual trabalhava. De acordo com seu advogado Leandro de Cassemiro de Oliveira, a operadora de telemarketing teve o nariz esfregado nas nádegas de sua supervisora por não ter atingido a meta estipulada pela empresa.

A defesa da companhia, por sua vez, garantiu que as alegações são totalmente absurdas e infundadas. Eles defendem que, embora haja uma cultura de brincadeiras no ambiente de trabalho. Isso nunca chegaria ao ponto de se transformar em uma ofensa ou situação pejorativa para os funcionários. Eles também insistem que nenhuma das atitudes descritas pela operadora foi realizada pela supervisora.

O que diz a justiça?

Diante das sérias alegações apresentadas, a juíza Renata Orsi Bulgueroni, que atua na 2ª Vara do Trabalho, ressaltou de maneira contundente a significativa importância de um vídeo, agora incorporado ao processo judicial. Nas imagens em questão, é possível observar claramente que diversos funcionários eram compelidos a participar de atividades constrangedoras.

martelo de juiz e balança da justiça empresa
Imagem: Sebastian Duda/ Shutterstock.com

Ademais, nas imagens, é possível verificar claramente que diversos funcionários são compelidos a participar de danças constrangedoras diante de seus colegas de trabalho, criando uma atmosfera de constrangimento e desconforto. Além disso, a magistrada destacou a relevância do vídeo como elemento probatório, reforçando as alegações apresentadas.

O que acontece agora com a empresa?

Enquanto o caso continua em andamento, restam muitas perguntas a serem respondidas. Como a empresa responderá às acusações? Que tipo de compensação a funcionária poderia receber se vencer o caso? Estaremos monitorando este caso de perto para fornecer atualizações conforme as novas informações se tornarem disponíveis.

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Por agora, a operadora e o advogado esperam a decisão da justiça. Com fé e confiança, eles lutam pelos direitos da trabalhadora, para assegurar que nenhuma outra pessoa seja vítima de assédio moral naquele ambiente de trabalho. Dessa maneira, este é um lembrete importante de que o assédio moral no ambiente de trabalho não é brincadeira e deve ser levado a sério.

Imagem: Zolnierek / Shutterstock.com