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Empresa do ‘Faraó dos Bitcoins’ tem falência decretada pela Justiça

Mais de 120 mil investidores foram afetados pela empresa de criptomoedas do Faraó dos Bitcoins. Saiba mais!

Nesta quinta-feira (16), mais uma empresa teve a falência decretada pela Justiça: a GAS Consultoria, propriedade do “Faraó dos Bitcoins”, Glaidson Acácio dos Santos, preso na Operação Kriptos, da Polícia Federal, em agosto de 2021. Além dele, sua esposa, Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, tem participação no negócio e está foragida da polícia.

Atualmente, mais de 120 mil investidores estão inscritos em um escritório de advocacia para tentar reaver cerca de R$ 9,3 bilhões perdidos em aplicações em criptomoedas na GAS. De acordo com a Polícia Federal, estima-se que 300 mil pessoas aplicaram na empresa e esperavam um retorno.

A juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo processo, foi quem anunciou o decreto. 

Investigação da Polícia Federal contra o ‘Faraó dos Bitcoins’

Glaidson foi acusado de liderar um esquema de pirâmide financeira milionário em Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Outras 16 pessoas viraram rés por denúncias de participação no crime envolvendo investimentos em criptoativos. Conforme apontam os dados da investigação, a organização criminosa teria movimentado R$ 38 bilhões, pelo menos. 

Sobre a esposa foragida, há uma suspeita de que ela esteja escondida nos Estados Unidos, uma vez que realizou saques de R$ 1 bilhão na América do Norte, logo após a prisão do Faraó dos Bitcoins.

Há mais ou menos um mês, Glaidson foi transferido de Bangu I para o Presídio Federal de Catanduvas, depois de as autoridades comprovarem que ele estava chefiando uma quadrilha de dentro da prisão. 

Situação dos investidores da GAS Consultoria 

Segundo analistas entrevistados pelo g1, o decreto de falência torna a situação dos investidores afetados ainda pior. Isso porque, a partir da decisão, eles perdem a preferência para receber os valores. 

Além disso, nesses casos, a prioridade é a quitação das dívidas trabalhistas e com o fisco. Em suma, isso deixa as pessoas enganadas no último lugar da fila.

Imagem: kan_chana / Shutterstock.com