Empresas antecedem captações devido à tensão política e alta de juros
Algumas empresas já começaram a acessar o mercado externo a procura de recursos.
A tensão político-eleitorais e da estimativa de inflação e juros ficarem ainda maiores em 2022, está fazendo com que várias empresas captem bilhões em recursos no mercado. O objetivo é reforçar os seus caixas e rolar ou alongar dívidas tomadas antes e durante a pandemia. Abaixo, confira os detalhes.
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Empresas antecedem captações devido à tensão política e alta de juros
Em suma, o mercado de debêntures viu um crescimento de anúncios de emissões por gigantes como a Comgás, a 3R Petroleum, a Vibra e a Hypera. Apesar da alta da Selic, com expectativas de que cresça ainda mais em 2021, o custo de captação para as empresas ainda é favorável.
Algumas empresas já começaram a acessar o mercado externo a procura de recursos. O mês de setembro é tradicionalmente a 2ª melhor janela do ano para captações no exterior, com investidores voltando do período de férias. A Movida e a Suzano, por exemplo, levantaram US$ 300 milhões e US$ 500 milhões, respectivamente.
Com as estimativas de alterar a tendência do juro local e externo, e a incerteza política ameaçando o cenário fiscal e macro, as companhias buscam antecipar as operações que efetuariam mais adiante. Os especialistas dizem que diversas outras companhias devem acessar o mercado de dívida externa até o final de 2021. O montante pode superar os US$ 3 bilhões apenas em outubro.
Segundo o diretor de renda fixa e produtos estruturados do Itaú BBA, Felipe Wilberg, as empresas olham para os seus passivos e começam a antecipar as renegociações de dívidas e alongar prazos. Conforme Wilberg, as empresas estão voltando a alongar o prazo médio de suas dívidas.
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Imagem: Ronnie Chua / shutterstock.com