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Como escolher a melhor instituição para fazer um empréstimo? Entenda!

Conhecer a melhor instituição para a contratação de um empréstimo exige esforço e dedicação. Afinal, se está assumindo um compromisso que pode ser de meses, anos ou até mesmo de décadas. 

Por isso, pesquisar e comparar os empréstimos oferecidos por diversas instituições, além de negociar as melhores condições, é algo bastante importante, já que isso poderá fazer toda a diferença em suas finanças. 

No artigo a seguir, explicaremos porque isso faz tanto sentido. Siga a leitura e descubra mais a respeito desse universo!

Tipos de empréstimos

Antes de falarmos a respeito da escolha de uma instituição para se fazer um empréstimo, vale a pena detalharmos as modalidades existentes.

Existem diversos tipos de empréstimos e eles se dividem em dois grandes grupos. Veja a seguir.

Curto prazo

Os empréstimos de curto prazo são aqueles nos quais os pagamentos se dão de maneira mais rápida, com uma quantidade menor de parcelas. 

Estes podem ser utilizados para a compra de um livro, uma roupa ou um tênis, sendo contratados de forma praticamente automática.

Os exemplos mais usuais são os do próprio cartão de crédito – que pode ser de plástico co-branded (usados em vários estabelecimentos) ou private label (cartões de lojas) –, além do cheque especial ou empréstimos pessoais.

Nos últimos tempos, a facilidade para a contratação evoluiu tanto que alguns empréstimos podem ser adquiridos de forma online, sem a necessidade de ida à uma agência. 

Longo prazo

Já quando tratamos de empréstimos de longo prazo, estamos falando de financiamentos que não são concedidos, necessariamente, de forma quase automática.

Quem já buscou financiar uma casa, um apartamento ou um terreno sabe toda burocracia envolvida, assim como a longa espera entre o pedido, a entrega da documentação e a realização efetiva do empréstimo.

Isso acontece porque a instituição financeira concedente precisa fazer uma análise mais minuciosa do crédito imobiliário a ser oferecido, já que as parcelas poderão ser quitadas em um prazo de 15, 20 ou 30 anos.

De forma semelhante acontece com a compra de um automóvel, que se dá por meio de um financiamento, que gira em média de cinco anos, ou com uma operação de leasing, mais utilizado por empresas.

Fatores de análise de um empréstimo

Quando alguém vai ao mercado em busca de um empréstimo deve observar diversos fatores. 

Por incrível que pareça, a taxa de juros não é a única variável que deve determinar onde esse recurso será contratado. 

Pelo contrário, outras demandas já existentes anteriormente impactarão nos juros cobrados pelo empréstimo.

Como forma de entender melhor o funcionamento como um todo do sistema, vamos detalhar os principais fatores que podem proporcionar uma boa tomada de empréstimos. 

Vale ressaltar também que nosso sistema financeiro evolui de tal forma que um refinanciamento é facultado a quem deseja obter melhores condições em suas dívidas.

Acompanhe a seguir a demonstração prática de alguns fatores que influenciam na tomada de recursos em uma instituição.

Relacionamento

Inicialmente, o relacionamento com a instituição fará toda a diferença no processo de empréstimo.

Ainda que algumas pessoas não gostem desse tipo de consideração, ela se faz necessária e é justificável até certo ponto. 

Para entender melhor como o fator relacionamento faz sentido em um empréstimo, basta recorrer a um exemplo no qual duas pessoas físicas estão envolvidas, dispensando a instituição.

Pensando que uma pessoa pede um favor à outra que exige confiança, é esperado que no mínimo haja um amplo conhecimento entre as partes.

Um exemplo disso seria a compra de um carro em nome de uma pessoa diferente de quem realmente pagará pelo bem. Isso pode ocorrer entre parentes, por exemplo.

Enfim, é preciso que as pessoas envolvidas se conheçam já há algum tempo e, acima de tudo, tenham confiança uma com a outra.

E o nome disso é relacionamento.

Com uma instituição financeira não é diferente. O relacionamento indicará como se dará o empréstimo (e se será possível), bem como outras condições, como a própria taxa de juros.

Taxa de juros

É claro que ela não poderia ficar de fora, não é mesmo? Afinal de contas, ninguém deseja contrair um empréstimo com elevadas taxas de juros, ainda que precise do recurso.

Sendo assim, analisar as taxas de juros do mercado entre as instituições que se tem o melhor relacionamento faz muita diferença no valor pago em encargos.

Neste sentido, analisar uma taxa de juros é como ir às compras para adquirir um determinado item do qual se deseja.

O mais indicado é fazer uma pesquisa de mercado. E nada melhor do que a concorrência para favorecer o tomador do empréstimo. 

Por isso, sempre vale a pena pesquisar no mercado quais são as taxas que estão sendo praticadas no momento para escolher aquela que melhor atende o tomador.

Modalidade de amortização

O modo de amortização, muitas vezes, não é analisado por quem toma um empréstimo e ele tem uma importância crucial na operação – principalmente se ela for de longo prazo.

A amortização permite quitar uma dívida não somente de forma mais rápida, mas com um custo bem menor também.

Assim, essa variável deve ser analisada com cuidado, pois pode ser decisiva para que o empréstimo tomado seja mais caro ou mais barato ao final de todo o pagamento para a instituição.

Correção de um empréstimo mal feito

Ademais, não é raro que as condições de mercado possam mudar e isso ocorre, sobretudo, em momento de trocas de governos federais; ou de crise internacional ou guerra, como a que convivemos entre Rússia e Ucrânia.   

Novas políticas econômicas são implantadas e eventualmente as taxas de juros entram em novos ciclos.

No entanto, pode acontecer que existam mudanças para melhor nesse processo e quem contraiu um empréstimo no passado perceba que as condições atuais são bem melhores.

O que fazer nesse caso então? É aí que a evolução e a sofisticação crescente do mercado financeiro entra em cena.

Não há muito tempo foi implantado no Brasil o sistema de portabilidade de dívida. Desde então, é possível mudar de agente financeiro em busca de melhores condições.

E isso não é algo difícil de fazer. Caso o portador de uma dívida deseje buscar por melhores taxas no mercado, pode simplesmente fazer uma pesquisa.

Encontrando as novas condições desejadas, é plenamente possível entrar em contato com um concorrente e negociar uma portabilidade.

O saldo remanescente do empréstimo contraído no passado, neste momento, pode ser reavaliado e o montante final poderá ser reduzido.

Frente a essa condição, pode ser que até mesmo a instituição primeira na qual se tomou o recurso recue e faça uma nova proposta, favorecendo o tomador do empréstimo.

Open finance

Existe ainda um novo conceito que vem sendo implantado, aos poucos, no Brasil: o chamado Open Finance. 

Por meio dele, as instituições financeiras, que desejarem, podem aderir a um tipo de ecossistema comum no qual as condições financeiras dos clientes são compartilhadas.

Uma dessas condições são os empréstimos em aberto. Assim, pode ser que uma portabilidade possa ser feita de modo digital e totalmente automática, desde que seja autorizada pelo titular.

Por fim, como detalhado ao longo deste artigo, escolher a melhor instituição para fazer um empréstimo depende de diversos fatores. 

No entanto, o principal deles é separar um tempinho para pesquisar na internet, ligar ou até mesmo ir à uma instituição para buscar as melhores alternativas de empréstimo.

Isso porque as taxas podem variar muito de um lugar para o outro. E isso, no final das contas, poderá fazer toda a diferença ao futuro de suas finanças. 

Gostou desse conteúdo? Então deixe seu comentário indicando se já conhecia o mecanismo de portabilidade de empréstimos!