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Endividamento é maior entre as famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos

Nova edição da Peic apresenta os dados sobre o endividamento das famílias brasileiras e faz recorte de faixa de renda. Veja!

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o endividamento registrou queda no mês de outubro pela quarta vez consecutiva. Um dos motivos para este resultado é justamente a melhora entre os consumidores que contam com 0 a 3 salários mínimos.

Ainda assim, o percentual de problemas financeiros é maior entre este grupo, no que se refere ao corte de renda abordado pelo levantamento mensal. No mês em questão, o total de famílias endividadas no país chegou a 76,9%. No mesmo período do ano passado, eram 79,2%. 

A partir do resultado registrado no mês de outubro, o nível de endividamento da população brasileira chega ao menor patamar desde o início de 2022, em fevereiro. Desse modo, a pesquisa aponta para uma melhora das condições financeiras dos consumidores.

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Endividamento entre as faixas de renda

Com base nas informações da Peic, a situação do endividamento das famílias no último mês de outubro, de acordo com as faixas de renda, foi a seguinte:

  • Renda de 0 a 3 salários mínimos: 78,7%;
  • Renda de 3 a 5 salários mínimos: 77,2%;
  • Renda de 5 a 10 salários mínimos: 74,9%;
  • Renda acima de 10 salários mínimos: 74,9%. 

Na comparação mensal, o contingente de endividamento registrou queda nas duas faixas de renda mais baixas. Em contrapartida, aumentou na faixa entre 5 a 10 salários e se manteve igual na faixa mais alta.

Mão fazendo contas em um papel rodeado de moedas e calculadora
Imagem: AlvaroMP / shutterstock.com

Sem condições para pagar as dívidas 

Por fim, cabe destacar que a pesquisa aborda também a questão sobre a possibilidade de conseguir realizar o pagamento das dívidas, entre as faixas de renda. Sob este aspecto, o maior percentual de brasileiros que afirmaram que não conseguirão pagar é justamente das famílias com rendas mais baixas. Veja.

  • Renda de 0 a 3 salários mínimos: 18,1%;
  • Renda de 3 a 5 salários mínimos: 10,6%;
  • Renda de 5 a 10 salários mínimos: 8,7%;
  • Renda acima de 10 salários mínimos: 3,7%. 

Como pode se observar, nesta perspectiva, o percentual cai conforme a renda aumenta. 

Imagem: AlvaroMP / shutterstock.com