Entenda o que é “tokenização”
O processo de tokenização, transforma um ativo qualquer em quotas menores e/ou fracionadas em um ecossistema descentralizado, utilizando contratos inteligentes juntamente com tecnologia blockchain. Assim, além de possibilitar a garantia, simplicidade, transparência e segurança tecnologicamente, permite maior facilidade em negociar criptomoedas a partir de grandes mercados, como por exemplo exchanges de criptoativos.
Assim, com a grande expansão do mercado de criptomoedas, têm sido criados diversos novos tipos de tokens com diferentes objetivos. Portanto, há diversas opções de categorias de tokens cujas as 4 principais são: os Utility tokens, Non-fungible tokens (NFT), Security tokens e Payment Tokens.
Evidência
Apesar de estar em evidência nos últimos tempos, a tokenização não é um assunto recente, há pelo menos 10 anos esse tema é discutido no mercado. Contudo, recentemente, o CEO da B3, Gilson Finkelsztain, indicou que a companhia deve começar a utilizar a blockchain na tokenização de ativos físicos.
Dessa forma, a principal vantagem é que a blockchain é à prova de fraudes. Pois transforma qualquer ativo em um token, podendo ser real ou financeiro.
Em suma, a tokenização permite a troca de informações, garantindo a veracidade dos termos e condições. Com isso, não há questionamento de confiança.
Confiança
A tokenização de ativos financeiros cresceu no conceito do mercado mundial, já que elimina a necessidade de confiança e desassocia a avaliação de risco.
Todavia, o grande entrave no momento são os desafios regulatórios, facilitado pelo teste de Howey, que veda ofertar qualquer tipo de ativo para um cidadão brasileiro, demandando autorização expressa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). E, ainda assim, sendo liberado apenas em alguns casos especiais.
Assim, os ativos digitais em blockchain prometem impactar a nova economia. Pois a tecnologia blockchain se estabeleceu na economia mundial e sua base está em possibilitar uma utilização mais eficiente dos recursos, ao reduzir os custos das operações e ampliar os produtos financeiros já existentes e seus desdobramentos.
